Sábado foi um dia para a história do futebol profissional masculino em Portugal. Pela primeira vez uma equipa de arbitragem composta só por mulheres foi escolhida pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol para dirigir um encontro da Liga 2.
Paços de Ferreira e Feirense eram os atores secundários desta história, mas acabaram por se tornar os principais, por motivos que pouco mais fizeram do que colocar uma mancha num momento importante para o futebol nacional.
Catarina Campos (árbitra principal), Andreia Sousa, Vanessa Gomes (auxiliares) e Cristina Amaral (quarta árbitra) formaram o quarteto histórico e antes do apito inicial foram mesmo homenageadas pelos responsáveis de ambos os clubes. Mas 90 minutos depois, a história foi outra.
Ao som do apito final, Emanuel Fernandes foi festejar a vitória do Feirense ao pé da bancada onde estavam os sócios do Paços de Ferreira. Os ânimos exaltaram-se naturalmente, os jogadores da equipa da casa não gostaram e foram tirar satisfações. O resultado? Uma confusão no meio do relvado, com Catarina Campos, qual educadora de infância, a ter de andar atrás dos atletas para exibir vermelhos e condenar os comportamentos infantis.
Ricardo Sousa e Marafona foram expulsos d o lado dos castores, John e Vítor Martins no lado do Feirense. Sendo que a tensão foi crescendo e existe mesmo relatos de agressões no acesso aos balneários. A necessidade? Nenhuma. Todos ficaram a perder e acabaram por estragar um momento que devia ser de festa.
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