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Naquela que será a sua primeira experiência como treinador principal, após 16 anos integrado nas equipas técnicas de Leonardo Jardim, entre 2008 e 2024, Moita confessou que "foi muito fácil aceitar o convite" do Marítimo, após a saída de Vítor Matos para o Swansea City, do segundo escalão inglês.
"Quando se trata de clubes grandes, que apresentam um projeto estruturado e uma massa humana tão interessante como a do Maritimo, incluindo os seus adeptos, porque sabemos que são fervorosos e amam o clube, é fácil de aceitar desafios como este", revelou, em conferência de imprensa, no Estádio do Marítimo, no Funchal.
O novo timoneiro dos insulares deixou também elogios para a equipa, composta por "bons jogadores", salientando ainda que está preparado para as comparações com Vítor Matos, que deixou o emblema insular provisoriamente na liderança da Liga 2, em igualdade pontual com o Sporting B, que tem menos um jogo.

"Eu sabia que esse era o maior risco que poderia aparecer, mas eu gosto destes desafios. Prefiro pegar numa equipa que já esteja a jogar bem. E também acho que, neste momento, só um tolo é que chegava aqui e queria mudar tudo, pois a equipa está bem, tem saúde e dinâmica ofensiva", notou.
Sentado a seu lado, o presidente Carlos André Gomes deu as boas-vindas ao novo treinador, referindo tratar-se de "um novo ciclo", mas sem se comprometer com a subida de divisão.
"O nosso objetivo (estabelecido) no início da época mantém-se, que é ganhar jogo após jogo e, no final, faremos as contas", afirmou o líder marítimista.
O Marítimo disputa a Liga 2 e, ao fim de 12 partidas, ocupa provisoriamente a liderança da competição, com os mesmos 23 pontos do Sporting B, que tem uma partida em atraso.
O próximo compromisso oficial dos madeirenses vai ter lugar no domingo, diante do Portimonense, em encontro da 12.ª jornada, a partir das 14:00, em Portimão.
