Recorde as principais incidências da partida
Depois de duas goleadas nas duas primeiras jornadas, frente a Gil Vicente (5-0) e Boavista (4-1), o Portimonense promoveu várias alterações no onze, com particular destaque para a titularidade do guarda-redes Nakamura, muito seguro na baliza, Dener, titular apenas três dias depois de ter sido apresentado, e Hélio Varela, um dos mais irreverentes no conjunto algarvio.
A equipa de Paulo Sérgio, de regresso ao banco depois de cumprir castigo, entrou muito bem na partida e chegou cedo ao golo. O jovem Hélio Varela protagonizou uma jogada individual espetacular e rematou a contar para o 1-0, aos quatro minutos, sem hipótese de defesa para De Arruabarrena.
O Arouca reagiu muito bem ao golo sofrido e empurrou os adversários para a sua área, tendo criado várias oportunidades para o empate ainda no primeiro tempo, nomeadamente através de um cabeceamento de Sylla (8') e Mujica (17').
E se no primeiro tempo já tenha ficado a ideia de que o Arouca merecia muito mais, pelo menos o empate, no segundo tempo esse indicador ficou ainda mais evidente.
Lobos famintos pelo empate
Jason mostrou-se sempre muito irreverente pelos corredores, deixando os defesas do Portimonense um pouco confusos na marcação, e Cristo também apareceu para obrigar Nakamura a uma defesa apertada, aos 78 minutos, pouco antes do golo do empate.
Depois de muita insistência, um passe soberbo de David Simão descobriu Sylla e o jovem médio da Guiné Conacri, no limite do fora de jogo, atirou a contar para o 1-1 final, para gáudio da grande maioria dos presentes no Municipal de Arouca, que esteve perto de assistir à remontada, aos 90+3', altura em que Guga evitou o 2-1 para o Arouca em cima da linha de golo.
Com este resultado, o Arouca passa a somar cinco pontos, enquanto o Portimonense alcançou o primeiro ponto na presente edição da Liga Portugal.
Melhor em campo Flashscore: David Simão (Arouca)