No jogo inaugural da prova, os arsenalistas adiantaram-se muito cedo na receção ao Famalicão, num livre direto de Ricardo Horta, o melhor marcador das história do clube, mas acabaram derrotados por 2-1, com Aranda a decidir aos 90+5 minutos.

Este encontro acabou, porém, por ser a exceção no percurso dos comandados de Artur Jorge, que, em sentido contrário, protagonizaram cinco reviravoltas, somando, desta forma, 15 pontos em jogos em que estiveram a perder.

Os bracarenses ficaram com um balanço positivo após os dois jogos que se seguiram, já que deram a volta nos redutos do Chaves (2-1 para 2-4), à segunda jornada, e do Moreirense (2-1 para 2-3), à terceira.

A formação arsenalista ainda logrou reviravoltas nas receções a Rio Ave (0-1 para 2-1), com dois golos nos descontos, à oitava ronda, Portimonense (0-1 para 6-1), à 10.ª, com seis golos na segunda parte, e Estoril (0-1 para 3-1), à 12.ª.

Além do SC Braga, mais oito equipas têm um registo positivo, incluindo o FC Porto, que virou três jogos, um deles em Vila do Conde (0-1 para 2-1), com dois golos nos descontos, e o Vitória SC, com quatro conseguidas, incluindo a única após dois golos de desvantagem, e duas consentidas.

À sétima ronda, o Estoril vencia por 2-0 ao intervalo no D. Afonso Henriques, mas, frente a 10 – Holsgrove foi expulso aos 39 minutos -, o Vitória deu a volta, com tentos de André Silva, João Mendes e Safira, de penálti, aos 90+3 minutos.

Arouca (2/1), Benfica (2/1), Desportivo de Chaves (2/1), Boavista (1/0), Casa Pia (1/0), Famalicão (1/0) e Farense (1/0) também apresentam balanços positivos.

Com saldo nulo estão duas equipas, entre elas o líder Sporting, que esteve em quatro jogos com reviravoltas, e o Portimonense, envolvido em dois.

Os leões têm saldo nulo, mas foram protagonistas, pelo lado errado, do jogo mais marcante entre os que viraram, quando se deslocaram à Luz, para defrontar o Benfica, à 11.º jornada, num embate disputado em 12 de novembro.

O sueco Viktor Gyökeres, a grande figura da primeira volta, marcou um golaço aos 45 minutos e deu vantagem ao Sporting, que, aos 51, ficou reduzido a 10, por expulsão de Gonçalo Inácio, mas foi resistindo e entrou em vantagem para os descontos.

Então, o Benfica conseguiu dar a volta ao resultado de forma épica, com tentos de João Neves (90+4 minutos) - que já havia faturado a época passada nos descontos em Alvalade (2-2) - e do norueguês Tengstedt (90+7), que o VAR demorou a validar.

A última cambalhota dos encarnados aconteceu à 17.ª e última jornada da primeira volta, quando transformaram um 0-1 em 4-1 na receção ao Rio Ave, que, assim, passou a líder isolado de reviravoltas consentidas, com um total de quatro.