Reveja aqui as principais incidências da partida

O Boavista tem atravessado uma época praticamente para esquecer. Impedido de contratar nas duas janelas do mercado de transferências, obrigado a recorrer a jogadores livres desde o verão e com duas mudanças de treinadores, a última no domingo, a 24 horas de entrar em campo diante do Rio Ave, o xeque-mate parece uma questão de tempo neste tabuleiro de xadrez com cada vez menos peças para dar a volta.
Mas enquanto há jogo, o Boavista parece não baixar os braços. Diante do Rio Ave, com Jorge Couto no banco como interino, os axadrezados garantiram a primeira vitória fora de casa no ano civil de 2025 e continuam agarrados à possibilidade de se manterem na elite.
É certo que foram bafejados pela sorte, quando Salvador Agra bateu o canto na esquerda, Diaby tocou ao primeiro poste e Jonathan Panzo colocou a bola no fundo da própria baliza.
Obrigado a jogar fora de casa, depois da intempérie ter provocado danos graves na cobertura do estádio dos Arcos, o Rio Ave viu-se obrigado a jogar em Paços de Ferreira. E não queria assinalar a inauguração com uma derrota, por isso partiu em frente e quase que esteve perto do empate quando Olie Pohlmann acertou na trave, na sequência de um livre.

No segundo tempo, a qualidade de jogo reduziu. O Rio Ave dominou a posse de bola, mas não conseguiu incomodar Vaclík. E perante tudo isso, acabou por sofrer a machadada final quando Vukotic aproveitou uma defesa incompleta a cabeceamento de Bozeník para marcar o segundo golo e agarrar o Boavista à esperança de evitar o xeque-mate.
Contas feitas, o Boavista encontra-se no último lugar com 18 pontos, os mesmos do Farense, penúltimo classificado, e a cinco do AFS, em play-off de manutenção. O Rio Ave perdeu pela primeira vez jogos consecutivos como anfitrião e continua a queda livre, ficando no 13.º lugar, com 29 pontos.
Homem do jogo Flashscore: Vukotic (Boavista)
