O documento, que apresenta um lucro recorde na história da SAD criada em 2013, foi aprovado por maioria na reunião magna, que começou na noite de segunda-feira e terminou já na madrugada desta terça-feira, no auditório do Estádio D. Afonso Henriques, com uma participação correspondente a 97,19% do capital social.
Depois do prejuízo de 14,7 ME na temporada 2024/25, os vimaranenses apresentaram contas no verde, impulsionadas pelas mais-valias de 27,5 ME geradas em vendas de jogadores, entre os quais sobressaem as de Alberto Costa, para os italianos da Juventus, Manu Silva, para o Benfica, Jota Silva, para os ingleses do Nottingham Forest, e Kaio César, para os sauditas do Al Hilal.
Os rendimentos totais da SAD ascenderam assim aos 51,45 ME, valor que traduz um crescimento de 135% face à temporada 2023/24, enquanto os gastos aumentaram 16,5%, dos 28,14 para os 32,79 ME, cabendo a maioria deste valor a gastos com pessoal (20,53 ME).

Já o passivo, que respeita às obrigações e dívidas da SAD, aumentou de 67,02 para 69,45 ME, em virtude da subida do passivo corrente, rubrica que engloba todas as obrigações a cumprir no prazo de um ano, dos 52,49 para os 59,22 ME.
Os vimaranenses salientam, porém, no documento que o endividamento líquido da sociedade é de 47,3 ME, após uma redução de 4,85 ME face a 2023/24.
Já o ativo cresceu de 35,82 para 45,43 ME, facto que permite amenizar o valor negativo do capital próprio da SAD, de 31,19 para 24,03 ME.
Os acionistas aprovaram, também por maioria, um voto de confiança ao conselho de administração da SAD, presidido por António Miguel Cardoso.
Na sexta-feira, os sócios do Vitória SC aprovaram, em assembleia geral ordinária, o relatório e contas do clube referente a 2024/25, que apresenta um resultado líquido negativo de 1,03 ME.
