Mais

AFS troca pela terceira vez de treinador com entrada de José Mota

José Mota deixou o comando técnico do AFS
José Mota deixou o comando técnico do AFSLeixões
José Mota vai ser o quarto treinador do AFS na edição 2024/25 da Liga Portugal, substituindo Rui Ferreira dias depois de a equipa avense ter caído em zona de despromoção.

A derrota caseira com o Boavista, na 32.ª jornada, ditou a saída de Rui Ferreira, que é agora substituído pelo experiente José Mota, numa altura em que o AFS é 17.º e penúltimo classificado, com 24 pontos, os mesmos de Boavista (16.º), em lugar de play-off, e do Farense (18.º).

A estreia de José Mota, que tinha deixado o Farense após a sexta ronda e que agora estava ao comando do Leixões, na Liga 2, será em casa do Estrela da Amadora, na 33.ª e penúltima jornada, num encontro fundamental para o AFS, que visita a primeira equipa em zona de salvação e que tem cinco pontos de avanço.

Rui Ferreira tinha assumido o comando do AFS após a 21.ª jornada, mas em 11 jogos conseguiu apenas um triunfo, além de sete derrotas e três empates, numa altura em que era já o terceiro treinador da equipa, após Vítor Campelos, que iniciou a época, e Daniel Ramos.

AFS luta pela manutenção
AFS luta pela manutençãoFlashscore

O AFS era uma das cinco equipas que tinham já mudado duas vezes de treinador nesta edição do campeonato, juntando-se ao Boavista, ao Gil Vicente, ao campeão nacional e líder Sporting e ao Vitória SC, embora a primeira mexida leonina tenha sido forçada pela partida de Ruben Amorim para os ingleses do Manchester United.

Em novembro de 2024, João Pereira foi promovido da equipa B do Sporting, da Liga 3, como sucessor de Amorim, mas durou apenas quatro jornadas e foi rendido à 15.ª por Rui Borges, contratado ao Vitória SC, no qual Daniel Sousa só ficaria por duas rondas, dando lugar a Luís Freire, que já tinha sido substituído por Rio Ave antes da 12.ª.

A forma do AFS
A forma do AFSFlashscore

Apenas quatro clubes não mudaram de treinador nesta temporada, com Vasco Matos (Santa Clara), João Pereira (Casa Pia), Ian Cathro (Estoril Praia) e Tiago Margarido (Nacional) a serem os derradeiros sobreviventes.

Numa temporada com chicotadas em 14 dos 18 primodivisionários, pela primeira vez os três grandeS mudaram de treinador na mesma época, com o Benfica a ser o primeiro a fazer alteração, ao dispensar o alemão Roger Schmidt, substituído pelo regressado Bruno Lage após a quarta jornada, seguindo-se a saída de Ruben Amorim do Sporting, após um pleno de vitórias nas 11 primeiras rondas do campeonato, para suceder ao neerlandês Erik ten Hag no Manchester United.

Mais tarde, Vítor Bruno confirmaria um inédito pleno de mexidas dos grandes na mesma edição, ao deixar o FC Porto no final da 18.ª jornada, com José Tavares, coordenador da formação, a assumir a transição interina até à chegada do argentino Martín Anselmi.