Segundo a mesma fonte, a produção de prova terminou na segunda-feira (10 de novembro), tendo o tribunal agendado o início das alegações finais para 05 de dezembro, às 09:30, no mesmo dia em que o clube encarnado recebe o bicampeão Sporting, para a 13.ª jornada da Liga Portugal.
O processo remonta a 2017 e baseia-se em suspeitas de alegada utilização fraudulenta de verbas ligadas ao Benfica para pagamento a terceiros, no valor total de cerca de 2,2 milhões de euros faturados à Benfica SAD e Benfica Estádio.
Luís Filipe Vieira, que presidiu ao clube entre 2003 e 2021 e recentemente foi candidato nas eleições encarnadas, responde por três crimes de fraude fiscal qualificada e 19 de falsificação de documento, tal como Domingos Soares de Oliveira - que se manteve na SAD do Benfica após a saída do antigo presidente, em 2021 - e o ex-diretor financeiro do Benfica Miguel Moreira, em coautoria com a empresa QuestãoFlexível e o arguido José Bernardes.
O Ministério Público acusa a SAD do Benfica de dois crimes de fraude fiscal qualificada, enquanto a sociedade Benfica Estádio de um crime de fraude fiscal e 19 de falsificação de documento, num processo em que são também arguidos Paulo Silva e José Raposo.
O procurador Hélder Branco dos Santos acusou ainda a empresa QuestãoFlexível dos mesmos crimes, sendo que José Bernardes responde também por branqueamento de capitais.
O processo "saco azul" começou a ser julgado em abril no Juízo Central Criminal de Lisboa.
