“O compromisso terá de ser e será sempre jogar para ganhar, dar tudo pelo FC Porto, sem concessões”, diz André Villas-Boas.
Num “contexto de exigência”, para dar seguimento à “tradição de conquistas”, foi escolhido Francesco Farioli, um treinador que, “apesar de jovem, tem um percurso repleto de sucessos e representa a vontade do FC Porto de dar uma nova vitalidade à identidade e imprimir uma abordagem moderna, mas eficaz, ao futebol praticado”.
“O perfil conjuga inovação nos métodos, rigor tático, uma liderança revigorada e uma capacidade notável de trabalho que conseguirá extrair o melhor de cada um dos jogadores”, como se tem visto “desde os primeiros dias” do técnico italiano no FC Porto.
“O projeto para esta época é claro, assente num virtuoso equilíbrio entre experiência e juventude, com respeito pela história, mas com abertura à inovação e à valorização de todos os talentos”, escreve o presidente do FC Porto. Nesse sentido, André Villas-Boas explica que “a abordagem ao mercado de transferências foi cirúrgica e racional, alinhada com as possibilidades do clube, sem nunca perder de vista a sustentabilidade e responsabilidade financeira” e que “cada atleta contratado resultou de um processo de procura orientado não só para a qualidade técnica do jogador, mas também de personalidade, maturidade competitiva e capacidade de interpretar e incorporar a mística portista”.
“Mas tudo isto só faz sentido com o apoio dos sócios e adeptos”, frisa o líder do FC Porto, em jeito de conclusão, antes de expressar o “enorme orgulho” por ver “os Lugares Anuais esgotarem num tempo recorde” e o “conforto imenso” por ter “o Dragão cheio em todos os jogos e muitos adeptos nos jogos fora de casa”.
“A vossa é a verdadeira força deste clube”, afirma Villas-Boas aos adeptos, antes de lhes agradecer e fazer um apelo: “Vamos, juntos - Direção, equipa técnica, plantel e toda a família portista - lutar até ao fim, com raça, rigor e paixão, para voltar a colocar o FC Porto no topo”.