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Anselmi afasta polémica na Luz, aborda William Gomes e mostra-se encorajado após semana limpa

Anselmi quer vencer fora pela segunda vez consecutiva
Anselmi quer vencer fora pela segunda vez consecutivaLUSA
Leia abaixo as declarações do treinador do FC Porto, Martin Anselmí, na antevisão à visita ao SC Braga, para a 25.ª jornada da Liga Portugal, agendada para sábado, às 20:30.

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Antevisão: "Mais além da estatística, o SC Braga é uma equipa que joga bem, sabe posicionar-se dentro de campo, sabe atacar, defende junto, são fortes na transição e bola parada. Em casa deles, gosto desde tipo de jogos, além de todo o contexto e cor que há de fora. Esta foi a nossa primeira semana longa desde que chegamos e ainda bem, há medida que os jogos vão decorrendo dá para ver mais claras as matizes do nosso jogo".

Processo precisa do resultado para se consolidar e jogo que vale seis pontos: "Bem, quando o jogo acabar só contam três. Isso de que vale seis pontos não se aplica para o FC Porto, porque todos os jogos valem o mesmo, independentemente de quem está à frente é para ganhar. Tal como disse na conferência de imprensa após o jogo passado, o efeito de ganhar supera muitas coisas, não gosto de analisar o jogo a partir do resultado, mas este é também um desporto de resultados. Ganhar jogos é bom e ganhar dois jogos seguidos fora de casa é muito bom".

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Regresso de Marcano: "O regresso do Iván é muito mais que bem-vindo pela experiência que tem, pela experiência que tem. Além disso, coletivamente temos de continuar a trabalhar a fase defensiva, vimos do jogo em que o adversário teve menos probabilidade de golo, mas isso não tem a ver só com o Marcano. Temos de continuar a trabalhar porque há muitos ajustes que temos de fazer, não gostei de como defendemos na primeira parte e estávamos a ganhar. Na segunda parte estivemos muito bem. Temos que encontrar esse caminho, não gosto que as outras equipas criem situações de perigo por desmérito nosso. Se teve mérito tudo bem, não por distração ou erro não-forçado nosso, isso no futebol é incontornável, haver situações de perigo. Não pretendo controlar isso, mas sim não ter erros não-forçados ou falta de coordenações que provocam esses erros não-forçados".

William Gomes: "A idade biológica não tem a ver com a idade futebolística, com 15 anos pusemos o Kendry Paez a jogar no Independiente del Valle, porque a maturação e crescimento futebolístico não é o mesmo que o biológico, o jogador é que sabe quando está preparado ou não. Se está preparado com 18 anos, não faz sentido não fazer parte da equipa por causa disso. Agora entendo que tenha 18 ou 15 anos, faz parte do trabalho da equipa técnica cuidar desses miúdos, tal como o Rodrigo Mora que é mais novo que o William, mas é preciso tomar conta deles porque quando aparecem este tipo de jogadores começamos a comparar com outros jogadores, a dar-lhes responsabilidades. No caso do Kendry pedia-se que fosse à seleção e fosse o salvador da salvação e quando têm de carregar essa mochila, é normal que pareçam ter 16 anos. Gosto que vão tendo o seu lugar, que o vão ganhando, com confiança e não ter essa mochila de responsabilidade, o William entra e mostra algumas coisas, não precisa de o fazer em todos os jogos porque isso não é normal, ninguém faz isso todos os jogos, exceto um ou outra exceção. Todos os jogadores que trabalham comigo diariamente, se estão ali, é porque podem ser titulares".

Sem Mora e Fábio Vieira: "O que fazemos é o mesmo, como o fazemos é que varia, dependendo do rival, dos jogadores que temos... Ou temos um jogador de bola no pé ou que ataque a profundidade, ou um rival que defenda com linha de cinco ou de quatro. O que vai continuar a ser o mesmo, ou o que tentamos que seja sempre o mesmo - porque é uma ideia de jogo que temos de melhorar (a circulação de bola, como defendemos com a posse de bola) -, independentemente se jogamos com dois ou um extremo, com alguém dentro, um ou dois médios, um ou dois interiores, um ou dois avançados... tudo isso depende do adversário, dos jogadores que temos. Agora não temos Pepê, Mora, Fábio Vieira, temos de ver como desenhamos para criar situações de perigo para amanhã".

Filho de elemento de equipa técnica no Estádio da Luz: "A sério que vamos falar disso aqui? É uma pena que tenham publicado só a fotografia, esqueceram-se de fazer o mesmo quando gritou pelo golo do Barcelona? Próxima pergunta..."

Com o SC Braga, vai ser o FC Porto mais próximo daquilo que pretende?: "Sim. A resposta tem de ser sim. A partir de agora, quanto mais semanas limpas/largas que teremos, que serão todas, vão ser possíveis ver as matizes do nosso modelo de jogo. Há coisas que se têm visto, mas a equipa ainda não tomou o voo que queremos dar, mas isso vai-se vendo, porque nós temos visto nos treinos e os jogadores estão a começar a soltar-se naquilo que queremos como equipa. Esta foi a primeira semana limpa e é o ponto de início de algo que nos permite trabalhar de forma diferente e já se poderá ver o FC Porto que nós e os adeptos queremos ver".

Vitória fundamental na luta pelo terceiro lugar: "É como a pergunta anterior... Já falamos que é um jogo de três pontos e a importância de ganhar, creio que não tenho algo mais a acrescentar. Ganhar ajuda a um monte de coisas, gera confiança, competimos para ganhar, conhecemos o adversário que teremos pela frente e queremos ganhar porque está na essência do clube".