Recorde aqui as incidências do encontro
Depois do primeiro desaire da época na visita ao Nottingham Forest, Farioli voltou ao onze base dos azuis e brancos com Gabri Veiga no lugar de Pablo Rosario no miolo. Por seu lado, Vasco Botelho da Costa procurava uma reação à surpreendente queda na Taça de Portugal frente ao Fafe (1-0) e não podia contar com Vasco Sousa, cedido pelo adversário. Como tal, optou por Francisco Domingues no lugar de Alvaro Martinez e Stejpanovic em vez de Afonso Assis.

Jogo (em canal) aberto
21 de abril de 2012. Esta foi a última vez que um jogo do FC Porto para o campeonato foi transmitido em sinal aberto. Mas nem isso demoveu os adeptos das duas equipas que lotaram o Parque Joaquim de Almeida Freitas numa segunda-feira à noite. O jogo começou com os dragões em dificuldades desde a bola de saída, sem conseguir encontrar espaços para quebrar uma linha defensiva muito compacta.
O plano de jogo dos locais era claro: jogar em bloco baixo, igualar a intensidade e aproveitar as raras ocasiões para lançar o contra-ataque. Aos 18 minutos, o Moreirense acabou por marcar na primeira vez que entrou na área adversária. Cédric Téguia arriscou de longe, Bednarek intercetou, mas o esférico sobrou para um remate de primeira de Alanzinho, com pouco ângulo, que desviou no defesa polaco e traiu o voo de Diogo Costa. Foi o primeiro adversário a marcar um golo ao FC Porto, que ficou em desvantagem pela primeira vez nesta campanha.

Foi também um duro golpe nos portistas, que mostraram alguma atrapalhação no ataque e permitiram outras aproximações perigosas. Pareciam bloqueados, até que, aos 36 minutos, deram uma prova de vida num golo anulado a Gabri Veiga por fora de jogo. Depois disso, André Ferreira mostrou porque merece ser titular com uma grande defesa a cabeceamento de Bednarek.
Porém, na marcação desse canto, Froholdt foi agarrado ostensivamente no primeiro poste e só depois de uma consulta no vídeo-árbitro é que João Ferreira assinalou o castigo máximo. Na marcação, Samu disparou forte e colocado para restabelecer o empate e anotar o sexto golo no campeonato à saída para o intervalo.

Aumento de pressão
No segundo tempo, William Gomes apareceu no lugar do amarelado e apagado Borja Sainz e criou perigo na primeira vez que tocou na bola ao tentar desmarcar Gabri Veiga, que não aproveitou o lance. O espanhol tentou redimir-se num livre direto que Yan Maranhão impediu de ir para a baliza. Já depois de Maracás ter feito um corte crucial a um cruzamento traiçoeiro de Moura, Kiwior descobriu Samu em profundidade, que rematou para mais uma boa defesa de André Ferreira.
O FC Porto estava a sufocar o adversário que não conseguia sair do reduto defensivo e, na primeira vez que o fez, aos 66 minutos, Benny tentou surpreender Diogo Costa do meio-campo e ficou a centímetros de um golo monumental. Na resposta, William Gomes arranjou espaço dentro de área para armar um remate cruzado que saiu perto do poste. Farioli queria manter o ímpeto, já tinha lançado Rodrigo Mora e juntou ainda Prpic e Deniz Gul. No Moreirense, entrou o goleador Schettine.
O jovem médio portista quase voltava a brilhar em Moreira de Cónegos quando fletiu para o meio e rematou ao poste num lance em que André Ferreira estava batido. Na resposta, Diogo Travassos arranjou uma nesga de espaço e falhou o alvo por centímetros. O jogo estava bom, a bola é que não queria entrar. As sucessivas paragens para análise do vídeo-árbitro também não ajudavam...
No último assalto, Farioli lançou Karamoh (em estreia na Liga) para o lugar de um chateado Samu. A aposta deu frutos cinco minutos depois quando, num pontapé de canto, Kiwior penteou ao primeiro poste e Deniz Gul ganhou a batalha individual para carimbar a reviravolta. Foi o oitavo golo de bola parada dos dragões esta época e o segundo do internacional turco, que apontou o segundo tento da conta pessoal e já igualou o registo da temporada passada.
Melhor em campo Flashscore: Jakub Kiwior (FC Porto).

