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Não foi preciso ser especial para sorrir: Benfica vence AFS

Atualizado
Sudakov e Ivanovic celebram
Sudakov e Ivanovic celebramMiguel Riopa/AFP, Opta by Stats Perform
Depois do empate com Santa Clara (1-1) e desaire com Qarabag (2-3), o Benfica regressou aos triunfos diante do AFS (0-3). Sudakov (45+3’), Pavlidis (56’) e Ivanovic (64’) deram expressão à primeira vitória de José Mourinho no comando de uma equipa encarnada que não deslumbrou, mas foi eficaz.

Reveja aqui as incidências da partida

21 anos depois, José Mourinho estava de volta à Liga Portugal. O Special One que voou para Londres em 2004 campeão europeu com o FC Porto regressou para assumir um Benfica em crise, o clube onde tinha dado os primeiros passos como treinador principal em 2000.

Era apenas o terceiro dia na segunda vida de Mourinho como treinador do Benfica, mas o entusiasmo era palpável. O caminho até ao banco de suplentes fez-se de aplausos das bancadas. O primeiro onze teve só um dedo do setubalense de 62 anos, com Ivanovic a fazer dupla com Pavlidis no ataque, deixando Schjelderup no banco.

Sudakov (10) assumiu posição na esquerda
Sudakov (10) assumiu posição na esquerdaOpta by Stats Perform, SL Benfica

O 4x4x2 prometia, mas o Benfica, deitando no divã de uma crise de resultados inesperada, teve uma primeira parte particularmente desinspirada. Ivanovic esteve nos principais lances de perigo, chegou mesmo a marcar, mas Dahl já tinha cruzado para lá dos limites do campo. O croata ainda teve outra boa oportunidade, mas Devenish substitui Simão Bertelli e manteve a baliza inviolada. Do outro lado, o AFS ainda sem treinador – Fábio Espinho estava no banco de forma interina – procurava aproveitar algum fantasma nos encarnados e ficou perto de marcar quando Tomané (39’) disparou uma bomba ao poste de Trubin.

Qualquer ansiedade que pudesse aparecer foi resolvida ainda antes do intervalo. Numa jogada de insistência, Sudakov viu um primeiro remate bloqueado, mas na segunda tentativa, com visão desimpedida, bateu Simão. Uma dedicatória à mulher, grávida na Ucrânia, para assinar o primeiro golo com a camisola das águias e Mourinho a respirar fundo, com a vantagem.

AFS adormecido

O segundo tempo trouxe um AFS completamente descaracterizado. A equipa da casa deixou de pressionar a saída de bola do Benfica, limitou-se a ficar no meio-campo defensivo e acabou por sofrer as consequências de uma atitude mais passiva. Dahl bateu um livre na direita, Otamendi disputou a bola, mas foi carregado por Sidi Bane. Penálti assinalado e Pavlidis (59’) rematou para o fundo das redes.

Cinco minutos depois, a estocada final. Sudakov encontrou Pavlidis na esquerda, o grego assistiu Ivanovic que, no coração da área, rematou para o terceiro golo do Benfica.

Com os três pontos praticamente assegurados, Mourinho começou a pensar no futuro. Dedic, Barrenechea e Ivanovic tiveram descanso, João Rego teve direito aos primeiros minutos esta época. O Benfica foi controlando à distância um AFS que só assustou no cabeceamento de Guilherme (75’) ao lado.

Sem ser especial, o Benfica foi eficaz. Igualou a maior vitória da temporada (3-0 ao Tondela) e regressou ao caminho dos triunfos com um sorriso. Mourinho também quebrou um jejum de quatro jogos (duas vitórias e dois empates) sem vencer fora de casa na Liga Portugal. Tudo motivos para sorrir no reino encarnado.

Homem do jogo Flashscore: Pavlidis (Benfica).

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