Recorde aqui as incidências do encontro
Entrar com tudo, dar tudo e continuar com tudo. Não estamos no balneário do FC Porto, mas imaginamos que parte da palestra de Francesco Farioli passe por estas palavras. Os dragões entraram nesta jornada como líderes do campeonato e, antes de arrancarem a Liga Europa, deram tudo nos primeiros minutos em Vila do Conde e essa agressividade resultou em dois golos em modo Arsenal.

FC Porto com arsenal ofensivo
Rodrigo Mora voltou ao banco de suplentes, dando lugar a Gabri Veiga, numa alteração que poderá ter deixado alguns portistas insatisfeitos por alguns minutos. Poucos, uma vez que o espanhol foi parte determinante na boa entrada do FC Porto frente ao Rio Ave, registando duas assistências saídas diretamente do laboratório de Farioli.
O Rio Ave, que voltou a entrar em campo sem qualquer português no onze e contou com o estreante Brabec na defesa, foi obrigado a colocar nove jogadores na pequena área para defender um canto cobrado na esquerda do ataque portista, mas quantos mais, pior. Pablo Rosario (4') encontrou espaço entre a agressividade aérea dos azuis-e-brancos e fez o primeiro golo com a camisola do FC Porto, que esta noite tinha tons salmão.
E os dragões sentiram-se como peixe na água de Vila do Conde. Depois de nova tentativa de fazer mexer o marcador de pontapé de canto, Gabri Veiga cobrou mais largo e Samu utilizou o físico para se superiorizar à defesa vila-condense e apontar o 0-2. As bolas paradas a fazerem mexer um FC Porto que entrou irrequieto e cheio de vontade.
A vontade não esmoreceu de imediato, mas por muito que a equipa quisesse, foi preciso guardar energia para o que faltava da partida, o que fez com que o jogo se tornasse menos interessante na primeira parte e o Rio Ave conseguisse ter os seus momentos com bola, ainda que daí só tivesse surgido um remate de Brandon Aguilera que o corpo de Kiwior (42') evitou que fosse para a baliza de Diogo Costa.

Intensidade e gestão
Aquele lance a fechar a primeira parte e os últimos 10 minutos do FC Porto terão levado Farioli a repetir a palestra e a intensificar o pedido. Ao intervalo, apenas a entrada de Zaidu a registar: Alan Varela descansou e o nigeriano foi colocado na posição de lateral direito. Um jogador de plantel, pois claro.
Com novo improviso à direita e a intensidade do início da partida, Gabri Veiga (52'), que até estava a apresentar queixas no joelho após um duelo defensivo, juntou o golo às assistências e fez o 0-3 a passe de Pepê, com um remate de primeira que fuzilou Miszta e serviu como sinal de afirmação da reentrada portista.
Com o desfecho da partida decidido e o calendário a entrar numa fase apertada, os dois treinadores fizeram gestão e descansaram os seus goleadores, sinónimo de que as balizas interessavam menos do que ter pernas frescas para o próximo jogo (os vila-condenses defrontam o Benfica na terça-feira). Alarcon, que se estreou pelo FC Porto, ainda ameaçou o quarto perto do apito final, mas o resultado não se alterou. O líder segue invicto e continua a dar sinais de que não vai parar por aqui.

Homem do jogo Flashscore: Gabri Veiga (FC Porto)

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