Recorde as incidências da partida
Tozé Marreco, treinador do Farense
Análise: “A primeira parte foi mais um exemplo do que já se passou aqui noutros jogos. Fomos muito superiores e a situação normal seria ter ido para o intervalo com um ou dois golos de vantagem. Depois, na primeira aproximação à nossa baliza, o que tem sido lugar-comum nestes jogos em casa, levámos com um golo. Levantámo-nos, reagimos e foi importante chegar ao empate próximo do intervalo.
Diferenças: "Foi uma primeira parte em que não deixámos jogar, em que criámos pelo menos três situações claras de golo. A segunda parte foi mais equilibrada. Apresentámos uma forma diferente de organização e o jogo quebrou para ajustes. Desta vez caiu para nós. Foi merecido o momento de inspiração que tivemos, é mais do que merecido por tudo o que temos feito.
Dificuldades: "Tem sido muito duro o que temos passado. Para a história vão ficar os resultados, os pontos, é isso que fica de registo, mas os rapazes têm passado constantemente que o resumo de jogo seja um e o resultado do jogo seja outro. A confiança fica muito abalada".
Recompensa: "Temos lutado todos os dias. Depois de Barcelos, trabalhámos, eles no limite novamente, ninguém a baixar os braços e é justo para eles que este resultado apareça. Sem alma nem crença nada é feito nesta vida. Hoje fomos recompensados”.
Hugo Oliveira, treinador do Famalicão
Análise: “Nos momentos finais, devíamos ter aproveitado a emoção do adversário e ter capacidade para um maior discernimento nos momentos de decisão. Foi um jogo extremamente emocional, mas tínhamos de, nesses momentos, ter mais personalidade e não fugir dos nossos caminhos e dos nossos posicionamentos. Nem sempre estivemos perto disso e acabámos por sofrer".
As motivações para as últimas jornadas: "A evolução do que é o nosso caminho e o nosso jogar. Tem sido assim desde que cheguei. O ADN deste clube é de querer melhorar e crescer e este jogo foi uma aprendizagem. O nosso jogo é mais interpretativo, bem jogado, e temos de tirar proveito dos nossos caminhos, mesmo quando o adversário está mais emocional e o jogo fica extremamente instável”.