Sob a gestão do milionário e empresário grego Evangelos Marinakis, também dono do Olympiacos (Grécia) e do Nottingham Forest (Inglaterra), o plantel foi alvo de uma profunda reformulação, que provocou algumas inconsistências no rendimento, espelhado no 11.º lugar final no campeonato, com 38 pontos, mais um do que em 2023/24.
O Rio Ave foi a equipa com mais movimentações nas janelas de mercado, recebendo jogadores de diversas nacionalidades, com destaque para atletas gregos, britânicos e sul-americanos, que tornaram o balneário num mistura eclética de culturas.

Essa elevada rotatividade, embora traduzida em alguns reforços de qualidade, também criou dificuldades de entrosamento, algo evidente nas oscilações exibicionais ao longo da época.
Luís Freire que era o treinador da equipa desde 2021, iniciou a temporada, mas foi afastado em novembro de 2024, após 10 jornadas, com a equipa na 14.ª posição, somando duas vitórias, três empates e cinco derrotas.
A sucessão foi entregue a Petit, que assumiu o cargo nesse mesmo mês e liderou a equipa até ao final da época, totalizando 29 jogos, com nove vitórias, nove empates e 11 derrotas, embora não tenha recebido a confiança para a renovação de contrato, deixando o clube após o último jogo.
Em termos individuais, o avançado brasileiro Clayton, que chegou emprestado pelo Vasco da Gama, foi a principal referência da equipa, terminando como melhor marcador do Rio Ave, com 14 golos, em 31 jogos.
Também em destaque, na influência na equipa, estiveram o médio internacional grego Demir Tıknaz e o guarda-redes polaco Miszta, além do defesa helénico Marios Vrousai, que chegou à condição de capitão de equipa.

A temporada, com final atípico, a jogar em Paços de Ferreira face aos estragos nos Arcos, ficou ainda marcada pela despedida de Vítor Gomes, médio natural de Vila do Conde e símbolo do clube como capitão, que, aos 37 anos, terminou a carreira após mais de 200 jogos com a camisola rioavista.
O investimento e a ambição da nova estrutura apontavam a objetivos mais ambiciosos, mas os desequilíbrios do plantel e a falta de consistência adiaram essa afirmação, elevando a fasquia para 2025/26, onde o objetivo passa por consolidar um grupo mais estável, embora com entrada de um novo treinador.