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Entre jogos da Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga, Supertaça, Campeonato de Portugal e também do Regional de Lisboa, as águias contabilizam 138 vitórias, contra 115 dos leões, num duelo ainda com 69 empates.
Os encarnados lideram igualmente nos golos, por meia centena (542 contra 492), sendo que, individualmente, o leão Fernando Peyroteo comanda destacado, com 48 tentos, contra os 27 do rei Eusébio da Silva Ferreira.
A vantagem do Benfica é grande, mas, na terceira década do século XXI (desde 2020/21), está por cima o Sporting, com o dobro das vitórias (seis contra três) e mais três golos marcados (22-19), contando-se ainda quatro empates.
Os números não mostram, porém, tudo, como a última igualdade, o 1-1 de 11 de janeiro, em Leiria, na final da Taça da Liga, troféu que acabou no Museu Cosme Damião, pois os encarnados triunfaram por 7-6 no desempate por penáltis.

Nos 90 minutos, em prova que não contempla prolongamento, o Benfica adiantou-se aos 29 minutos, com um tento do jovem norueguês Andreas Schjelderup, com o Sporting a empatar aos 43, de penálti, pelo inevitável sueco Viktor Gyökeres.
Antes, na primeira volta da Liga, impuseram-se os leões, por 1-0, na estreia do treinador Rui Borges – substituto de João Pereira, que tinha sucedido a Ruben Amorim -, graças a um tento do moçambicano Geny Catamo, aos 29 minutos.
Com este triunfo, os leões aproximaram-se no histórico, mas continuam por baixo, sendo que a diferença é ainda mais clara no campeonato, prova em que o Benfica ostenta mais 32 triunfos (83 contra 51).
Os encarnados também mandam na Taça da Liga (duas vitórias contra uma), enquanto os leões estão melhor na Taça de Portugal (20/16), Supertaça (três/duas) e nos extintos Campeonato de Portugal (3/2) e Regional de Lisboa (37/33).

A história do dérbi começou com dois triunfos dos leões, o primeiro em 01 de dezembro de 1907, por 2-1, face ao ainda Sport Lisboa, no Campo da Quinta Nova, em Carcavelos, onde, segundo as crónicas da altura, os jogadores verde e brancos fugiram da chuva e só voltaram obrigados pelo árbitro.
Apesar desse desaire, os encarnados ganharam (4-2) o conjunto dos poucos jogos (seis) realizados na primeira década do século XX, assumindo uma superioridade ainda maior na segunda, com 13 triunfos, contra apenas cinco dos leões.
As águias chegaram a ter mais 10 vitórias, só que o Sporting respondeu: foi melhor nas quatro décadas seguintes e no final da temporada 1949/50 já tinha dado a volta ao histórico - 56 triunfos, contra 54 do Benfica.
O melhor período do Sporting foi a década de 40, com mais de 50% de vitórias (21, em 40) e 101 golos - recorde em qualquer década -, em pleno reinado dos cinco violinos (Peyroteo, Vasques, Albano, Travaços e Jesus Correia).

Depois, o clube da Luz passou a dominar por completo e reinou nas quatro décadas seguintes, sobretudo na de 70, ainda com o Pantera Negra Eusébio da Silva Ferreira a ditar leis: 15 triunfos em 27 jogos (55,6%).
Os leões equilibraram na primeira década do século XXI (oito triunfos para cada lado e outros tantos empates), mas, na segunda, o Benfica foi implacável, com 15 vitórias, contra apenas cinco, e 43 golos marcados, contra 24, sendo que, para já, o Sporting lidera na terceira.
Benfica e Sporting defrontam-se no sábado, pelas 18:00, no Estádio da Luz, em Lisboa, para a 33.ª jornada da Liga Portugal, sendo que ambos podem sair campeões, em caso de triunfo, as águias se por dois ou mais golos.