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Os leões visitam na sexta-feira o rival no Estádio de Luz após nova goleada na competição, desta vez ao Estrela da Amadora (4-0), naquele que foi o quinto jogo a marcarem três ou mais golos a um adversário no campeonato.
Uma performance que deixa a equipa de Rui Borges com 31 golos marcados em 12 jogos (uma média de 2,58 golos por jogo), tendo também a segunda melhor defesa da competição, com seis tentos sofridos, mais três do FC Porto e os mesmos de Gil Vicente.
Na Liga, o Sporting prepara-se para o dérbi num momento em que atravessa a sua melhor série, com quatro triunfos consecutivos, numa campanha em que, ainda assim, tem pior registo – em relação ao mesmo período – do que na última época.
Em 2024/25, edição em que conquistou um bicampeonato que lhe escapava há 71 anos, o Sporting era líder à 12.ª jornada, então com mais dois pontos do que os atuais e vantagem também de dois para o vice-líder, que era o Benfica.
Nesta temporada a equipa orientada por Rui Borges tem mostrado argumentos sólidos, apesar de ter perdido um jogador tão valioso como o goleador sueco Viktor Gyokeres (97 golos em duas épocas nos leões).
Na mudança, viu chegar o colombiano Luís Suárez e embora sem a influência de Gyokeres, é já o melhor marcador dos leões na Liga (nove golos), secundado por Pedro Gonçalves Pote (oito), que continua a ser um dos jogadores mais importantes do plantel.
Com contratações cirúrgicas, dos laterais Vagiannidis e Ricardo Mangas, do médio Kochorashvili e do avançado Ioannidis – que está lesionado -, Suárez tem sido a aposta mais constante, numa posição que ficou órfã com a saída do sueco.
O maior capital da equipa leonina, apesar de perder Gyokeres para o Arsenal, numa saída a que o clube resistiu e ainda chegou a entrar em conflito com o jogador, continua a ser uma base de trabalho em que mantêm quase todos os principais ativos do plantel bicampeão.
Rui Borges, apesar de algumas lesões e ainda com Nuno Santos de fora, continua a ter no capitão Morten Hjulmand uma referência no miolo, num plantel valorizado com a irreverência de uma linha atacante que tem também Quenda, Geny Catamo ou Trincão.
Outros nomes têm importância acrescida no desenho dos leões, como Gonçalo Inácio no centro da defesa, os laterais Fresneda e Maxi Araújo ou o japonês Morita, por vezes preterido para a entrada de João Simões, em dupla com Hjulmand no meio-campo.
Para o dérbi, o Sporting tem o peso de não ter conseguido bons resultados quando encontrou adversários teoricamente de maior dificuldade: perdeu na Supertaça com o Benfica (1-0) e no campeonato perdeu com o FC Porto (2-1) e empatou com SC Braga (1-1), ambos em casa.
O jogo de sexta-feira no Estádio da Luz (20:15) coloca frente-a-frente dois rivais separados por três pontos, com o Sporting a procurar não descolar do FC Porto e o Benfica praticamente proibido de perder mais pontos.