Estoril: "Espero um jogo muito competitivo, vimos o Estoril e é uma equipa competitiva. Esperamos um sistema de cinco defesas, mas agressivos e a procurar o ataque, as transições e a provocar o adversário. Cabe-nos estar no nosso melhor, acreditamos nisso, pelo que temos vindo a fazer e pelo treino que fizemos hoje. Seguimos o nosso objetivo, que é vencer o jogo, e são três pontos muito importantes. A equipa quer oferecer esta prenda de Natal aos adeptos, com uma boa exibição e golos".
Pressão: "A pressão está sempre presente, nós não temos de vencer para colocar pressão, temos de vencer porque o objetivo é chegarmos em primeiro no final. Queremos fazer mais uma boa exibição perante os nossos adeptos."
Arthur Cabral: "Só amanhã vamos perceber se está em condições ou não".
Promessa de futebol atrativo: "A equipa tem realizado jogos muito bons, a prestação tem sido de qualidade, com muitos golos, e esse é o sinal mais importante. Há momentos do jogo que ainda não controlamos da maneira que gostava, mas tenho três meses de trabalho. Quando olho para esse período, estamos satisfeitos e com sentido de querer mais. Agradeço a pergunta, porque isso é o que pretendemos".
Otamendi: "Entendo a curiosidade, mas não é nada que não se tenha feito nos últios três meses. Já houve vários atletas que tiveram situações pontais para resolver e prolongaram os dias de folga, na manhã de treino estiveram a viajar. Não há estatutos, há condições sobre as quais temos de ponderar. Foi público, resolvemos da melhor maneira como aconteceu em 3/4 situações muito semelhantes. Não tenho de premiar quem fica, tenho de entender e tratar todos de forma igual".

Jogadores compreendem essas situações? "É uma coisa tão natural, que acontece em todos os clubes, que o jogador não tem de dar nada extra. Já havia uma decisão antes de eu chegar, quando pude perceber eu entendi-a, como já entendi outras, e concordei. Quero que ele seja igual a ele próprio e que faça jogos como fez o anterior. Posso dizer-lhe que tivemos um jogador que depois de dois dias folga pediu mais um, porque tinha assunto familiar que tinha de tratar, e quando regressou fê-lo com exibições positivas e golos. É um não assunto porque acontece várias vezes, não há exceções, mas sim situações em que olhamos para tudo para tentar ajudar o atleta".
Preparação para Estoril antes do dérbi: "O campeonato vai ser muito disputado até ao final, as três primeiras equipas estão muito próximas. Vai ser decidido no final e o importante é estarmos preparados e corresponder em cada momento. De nada vale se vencer amanhã se não vencermos o próximo. É minha ambição que a equipa mostre futebol atrativo, como aconteceu com o FC Porto, que é agora líder, e com o Atlético de Madrid, que também é líder".
Otamendi já treinou? "O Nico é capaz de estar a aterrar agora em Madrid. O que é importante é que neste momento foi o Nico, já tivemos situações em que aconteceu, como de um jogador que teve o 5.º amarelo que merecia ter mais um dia de folga. Premiar é isto. É o grupo entender. Estão em situações idênticas como esteve o Nico. É um não assunto no grupo. Ainda não disse a equipa aos jogadores. O mais importante é sentirmos que estão todos disponíveis. Os jogadores têm de estar prontos para responder".
Quem joga amanhã? "Só direi amanhã, ainda não falei com a equipa. O mais importante é sentirmos que está toda a gente disponível. De três em três dias eles têm de se mentalizar e estarem prontos".
Renovações com vários jogadores: "Acho que ficamos todos tranquilos, não com algum receio que saia alguém em janeiro, mas sim de sentirmos que o presidente e a direção estão a preparar o presente e o futuro. Curiosamente, nos últimos quatro meses nunca apareceu nenhuma proposta para o Fredrik (Aursnes) e apareceu para os outros".
Falta de fulgor ofensivo: "Se olharmos para o último jogo temos uma média de dois golos. Eu faço a média do que vamos produzindo. Mais importante do que os golos são as oportunidades criadas. Já vivemos isto com o Seferovic, com o Vinícius e até mesmo com o João Félix, que não marcou em três ou quatro jogos e depois fez um hattrick. Importante é que eles tenham confiança e recordo uma frase do Ronaldo: 'às vezes é como o ketchup'. Também tivemos nesse período alguns jogadores que desistem, que deixam de lutar, de acreditar que podem mudar a situação. O Pavlidis, o Arthur e o Zeki com determinação, confiança, a querer evoluir para marcarmos ainda mais golos. Temos de estar tranquilos, jogamos em equipa e o importante é olhar para o que a equipa vai produzindo".