Recorde as incidências da partida
Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga):
“Estou obviamente satisfeito com o resultado, que era o mais importante diante de uma equipa que se antevia difícil e que tinha empatado com o Sporting, vencido o FC Porto e tirou-nos pontos na primeira volta.
Entrámos fortíssimos, bastante pressionados, fizemos golo e depois deu-se a expulsão e com isso o jogo ficou mais complicado. Adotou um estilo de 5x4, a juntar linhas, e era muito difícil entrar no último reduto adversário. A nós cabia-nos ser pressionantes, o que não conseguimos no início da segunda parte, mérito do adversário e demérito nosso, o Gil Vicente esperou a sua oportunidade e nós também, e fomos nós que conseguimos fazer um golo.
Não estivemos tão frescos como nos últimos jogos. Quando as equipas deixam de jogar na quinta-feira e depois no domingo (durante vários meses) e começam a treinar entram num registo diferente do que quando só recuperavam e jogavam. Por vezes, as equipas sentem dificuldades nessa mudança de ciclo e sentimos um pouco isso, hoje.
Terceiro lugar? Estamos focados no jogo com o Vitória SC (da próxima jornada), um dérbi, um jogo importante, estamos focados no caminho e não no destino.
Zalazar a treinar no Zenit? A informação que tenho é que está lesionado. Quanto ao futuro, não sei o que vai acontecer, se vai ser negociado ou não. Se regressar, é muito bem-vindo, se sair desejo-lhe as maiores felicidades”.

- Bruno Pinheiro (treinador do Gil Vicente):
“Acho que, dentro do azar que tivemos, só posso ficar agradado com o jogo que os jogadores fizeram. Na primeira parte, conseguimos reajustar taticamente para aguentar o jogo, ao intervalo conseguimos acertar agulhas e, na segunda parte, os jogadores tiveram uma personalidade incrível, saio muito satisfeito com a prestação. Tivemos muita qualidade com bola, no processo defensivo, com o bloco mais baixo, claro que acaba por ser mais fácil para quem defende, mas a isso fomos obrigados pelas circunstâncias do jogo. Sem contestar a expulsão, acho que teria sido um jogo muito interessante para toda a gente.
(Ajustes) Começou por passar tranquilidade aos jogadores, saberem que tinham de descansar com e sem bola, porque se fôssemos muito cedo tentar reverter o jogo, os jogadores não iriam aguentar aquele ritmo e iriam expor-se em demasia.
O Félix Correia, o Fujimoto, o Santi, todos tiveram um desempenho muito bom com bola. Os jogadores é que são os artistas do jogo. Tivemos duas ou três situações que, com um pouco mais de sorte, podiam ter dado golo.
Sem contestar a expulsão, acho que teria sido um jogo muito interessante para toda a gente se tivesse sido 11 para 11”.