O clube minhoto, 11.º da Liga, anunciou hoje que está a negociar a saída de César Peixoto com “efeitos imediatos”, um dia depois da derrota com o Famalicão (2-0), na 23.ª jornada, sendo que o Moreirense apenas tem um triunfo nos últimos 10 jogos.
Com a saída de César Peixoto, apenas Vasco Matos (Santa Clara), João Pereira (Casa Pia), Ian Cathro (Estoril Praia) e Tiago Margarido (Nacional) se mantêm à frente das equipas com que começaram a temporada.
Há mesmo quatro clubes que já mudaram duas vezes de treinador, entre os quais o Gil Vicente, que tinha sido o último a protagonizar uma 'chicotada', com a saída de Bruno Pinheiro, após a 22.ª jornada.
Antes, o campeão nacional e líder Sporting, o Vitória SC e o AVS já tinham trocado de treinador por mais do que uma vez, embora a primeira mexida leonina tenha sido forçada pela chegada de Ruben Amorim aos ingleses do Manchester United.
Em novembro de 2024, João Pereira foi promovido da equipa B do Sporting, da Liga 3, como sucessor de Amorim, mas durou apenas quatro jornadas e foi rendido à 15.ª por Rui Borges, contratado ao Vitória SC, no qual Daniel Sousa só ficaria por duas rondas, dando lugar a Luís Freire, que já tinha sido substituído por Rio Ave antes da 12.ª.
Numa temporada com chicotadas em 14 dos 18 primodivisionários, pela primeira vez os três grandes mudaram de treinador na mesma época, com o Benfica a ser o primeiro a fazer alteração, ao dispensar o alemão Roger Schmidt, substituído pelo regressado Bruno Lage após a quarta jornada, seguindo-se a saída de Ruben Amorim do Sporting, após um pleno de vitórias nas 11 primeiras rondas do campeonato, para suceder ao neerlandês Erik Ten Hag no Manchester United.
Mais tarde, Vítor Bruno confirmaria um inédito pleno de mexidas dos grandes na mesma edição, ao deixar o FC Porto no final da 18.ª jornada, com José Tavares, coordenador da formação, a assumir a transição interina até à chegada do argentino Martín Anselmi.