"É como a minha casa. São essas coisas do futebol que nos levam a conhecer lugares que se calhar não iríamos conhecer noutras circunstâncias", afirmou Coates.
"A verdade é que encontrei um país e uma cidade maravilhosos. Senti-me como no Uruguai, como em Montevideu. São cidades muito similares, em Lisboa também há praia, comida muito boa, gente muito carinhosa… É um dos meus lugares", acrescentou o internacional uruguaio.
"O Sporting foi um clube onde acabei por jogar quase toda a minha carreira, foram quase nove anos! E lá fizeram-me sentir um português mais", assumiu Coates, que lembrou ainda um dos momentos mais marcantes que viveu em Alvalade, envolvendo o guarda-redes francês Salin, num jogo com o Portimonense.
"Foi um episódio muito intenso em que o nosso guarda-redes bateu com a cabeça no poste e ficou inconsciente. Eu era um dos jogadores que estava mais perto e lembrei-me do que a minha mãe dizia que se devia fazer nessas situações, pois é fisioterapeuta. Para impedir que o Salin sufocasse com a própria língua meti-lhe os dedos na boca para tentar evitar essa situação. O Salin, inconsciente, mordeu-me a mão mas felizmente tudo acabou bem pois entretanto chegaram os médicos (sorrindo). Eu fui o primeiro a assisti-lo...depois até me pagou um jantar", recordou o antigo capitão do Sporting, revivendo os momentos de tensão passados em Portimão a 7 de outubro de 2018.
