Depois de ter saído do SC Braga em litígio, tendo sido substituído por Carlos Carvalhal, Daniel Sousa tinha como objetivo rumar ao estrangeiro.
A súbida mudança no comando técnico do Vitória SC, com a saída de Rui Borges para o Sporting, alterou os planos do treinador de 40 anos.
Daniel Sousa, recorde-se, tinha estado perto de rumar ao Famalicão, este mês, mas preferiu aguardar por um projeto lá fora, com a SAD dos famalicenses a optar por Hugo Oliveira.
Agora, porém, Daniel Sousa aceitou o convite endereçado pela direção do Vitória, liderada por António Miguel Cardoso, e vai assim continuar a trabalhar em Portugal, na Liga e no Minho, agora no grande rival do clube onde saiu no início da temporada e com quem ainda está em litígio, num caso que irá acabar nos tribunais civis.
Além do SC Braga, onde fez apenas quatro jogos oficiais, Daniel Sousa passou por Arouca e Gil Vicente, como treinador principal, já depois de experiências como adjunto no Marselha, Shanghai SIPG e Zenit, acompanhando André Villas-Boas, com quem tinha trabalhado como analista na Académica, no FC Porto, no Chelsea e no Tottenham.
Luís Pinto foi o primeiro candidato
Luís Pinto, treinador do invicto Tondela, na Liga 2, foi o primeiro nome equacionado para a sucessão de Rui Borges, com um perfil que se enquadrava no projeto do Vitória SC. O negócio, porém, não avançou por intransigência do presidente do Tondela, Gilberto Coimbra, segundo dados reunidos pelo Flashscore.
Quem também foi contactado, antes de Daniel Sousa, foi Luís Freire, técnico que deixou esta temporada o comando técnico do Rio Ave, tendo sido substituído por Petit.