Recorde as incidências da partida
O Rio Ave recebeu o Nacional com o objetivo de acabar o ano civil sem derrotas em casa, mas também queria afastar uma tendência que foi tradição em 2024 - a dos empates caseiros. A história desta partida começou bem no sentido do primeiro objetivo, mas o segundo esteve em risco durante largos minutos.

A partida até começou de forma bem tranquila, a contrastar com o vento que, por norma, se faz sentir no Estádio dos Arcos, mas aos poucos as duas equipas foram tentando visar as balizas contrárias. O Rio Ave acabou por chegar à vantagem por Clayton (26'), num lance cheio de ressaltos e no qual Lucas França, guarda-redes do Nacional que viria a ser substituído na segunda parte por problemas físicos, não fica nada bem na fotografia.
Só que um jogo de futebol passa muito por aproveitar os erros da equipa contrária e o Nacional também fez uso dessa valência para chegar à igualdade. Claro que para isso é preciso ter capacidade e Bruno Costa (34') mostrou-a com um remate indefensável, castigando um passe displicente de Patrick William para restabelecer a igualdade no marcador.
O Rio Ave mostrou não se ressentir do golpe e acabou a primeira parte por cima. Um sinal do que viria para o segundo tempo, onde só a equipa do castigado Petit (na bancada a assistir à partida) criou ocasiões de golo, pelo menos até ao último quarto de hora.
Rui Encarnação entrou para meia hora recheada de trabalho e contou com o auxílio precioso da defesa - Ulisses parecia omnipresente - para segurar o empate, só que já se sabe que um erro pode ser fatal, especialmente na era do VAR.
Com olho de lince, foi detetado um penálti por mão de Bruno Costa, convertido por Clayton (71'), para nervosismo de Tiago Margarido, que reagiu com a entrada de Dyego Sousa, mas o Nacional não conseguiu chegar ao empate e, assim, 2024 acabou sem derrotas caseiras para o Rio Ave. Terá sido esse um dos desejo nas 12 passas? Se for o caso, o melhor é repetir.
Homem do jogo: Clayton Silva (Rio Ave)
