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Detido oitavo suspeito de agressões a adeptos do FC Porto em junho em Lisboa

Adeptos do Sporting no apoio à equipa
Adeptos do Sporting no apoio à equipaBruno de Carvalho / BRAZIL PHOTO PRESS / Brazil Photo Press via AFP

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta sexta-feira a detenção do oitavo suspeito de ter integrado um grupo de apoiantes sportinguistas que, em junho, em Lisboa, agrediram violentamente adeptos do Futebol Clube do Porto (FCP), destruindo o carro em que seguiam.

O detido tem 24 anos e encontrava-se em fuga às autoridades policiais desde os crimes, sendo o oitavo a ser detido de “um grupo constituído por cerca de 10 homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, que, no final de uma competição desportiva, resolveram planear a abordagem violenta e agressiva a um grupo mais restrito de adeptos de uma claque do clube opositor”, explicou a PJ em comunicado.

Os crimes ocorreram no dia 10 de junho e tiveram como vítimas membros de uma claque do FCP, que circulavam num automóvel, e que foram atacados quando pararam a viatura momentaneamente junto a um semáforo no Lumiar, em Lisboa.

Durante o ataque ao carro, em que seguiam cinco homens, “foram desencadeadas ações violentas sob a forma de agressões físicas, quebra dos vidros do carro e lançamento de artefactos pirotécnicos para o seu interior, levando ao início de um incêndio que acabou por destruir totalmente o veículo”.

Além das agressões, as cinco pessoas que seguiam no carro sofreram queimaduras e precisaram de ser encaminhadas para o hospital.

Após os crimes, a PJ, em colaboração com a PSP, deteve três dos suspeitos, entretanto sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.

Numa operação realizada em 23 de setembro, foram localizados e detidos mais quatro suspeitos, dos quais três ficaram em prisão preventiva.

A PJ realçou que os homens respondem por, em conjunto, participarem nos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificadas, incêndio, roubo, detenção e uso de armas proibidas e ainda detenção e uso de artefactos pirotécnicos.

A polícia acrescentou que prosseguem diligências para a identificação e localização dos restantes suspeitos, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.