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Do céu ao inferno: Moreirense entra a vencer e sai a perder frente ao Nacional

Vasco Sousa sacrificou-se pela equipa
Vasco Sousa sacrificou-se pela equipaHOMEM DE GOUVEIA/LUSA/Opta by Stats Perform

Vasco Sousa esteve no melhor e pior do Moreirense ao estrear-se a marcar aos quatro minutos, antes de cometer uma grande penalidade e acabar expulso, com o Nacional a operar a reviravolta após mais um castigo máximo por mão infantil de Marcelo, aos 84 minutos. Neste oitava jornada da Liga Portugal, a segunda vitória consecutiva dos madeirenses leva-os ao sétimo lugar, à condição, enquanto o surpreendente Moreirense caiu para o quinto posto.

Recorde aqui as incidências do encontro

Depois do triunfo no terreno do SC Braga (0-1), Tiago Margarido promoveu duas alterações ao lançar Alan Nuñez e Matheus Dias por João Aurélio e Ulisses. Por seu lado, Vasco Botelho da Costa não pôde contar com o melhor marcador Guilherme Schettine neste surpreendente arranque de temporada, apostando em Yann Maranhão.

Pontuações dos jogadores
Pontuações dos jogadoresFlashscore

Do início promissor

Os cónegos não demoraram tempo a mostrar ao que vinham nesta visita à Madeira. Com apenas quatro minutos no relógio, uma excelente combinação no flanco direito permitiu a Dinis Pinto ganhar a linha de fundo e fazer um passe atrasado para Vasco Sousa aparecer no sítio certo para inaugurar o marcador. Foi o primeiro golo do médio emprestado pelo FC Porto no principal escalão português e a quinta(!) assistência do lateral. 

No entanto, aos 19 minutos, começou a derrocada de confiança do pequeno dínamo e instalou-se a polémica. Na tentativa de sair para o ataque, Vasco Sousa falhou o domínio, o esférico bateu-lhe na mão e foi preciso uma longa consulta no vídeo-árbitro para perceber que esse toque ocorreu dentro da grande área. Indiferente a isso, Chuchu Ramírez restabeleceu a igualdade.  

O jogo estava ótimo para o adepto neutro, com as duas equipas à procura da baliza adversária. Kaíque Rocha esteve em grande ao impedir que o cruzamento de Dinis Pinto chegasse redondinho a Maranhão que, por causa do desvio, falhou o alvo. Na outra área, José Gomes apareceu em zona promissora, mas o remate saiu por cima e o empate chegou com o 1-1 no marcador.

Ao sacrifício... inútil

No reatamento, houve uma ocasião para cada lado até que uma jogada de insistência na grande área do Nacional terminou com Francisco Domingues a aparecer no sítio certo para voltar a colocar os cónegos na frente do marcador, com o seu primeiro golo no campeonato.

Porém, os insulares não baixaram os braços e responderam de imediato, num lance de bola parada. Liziero levantou para o segundo poste, onde apareceu uma entrada de rompante de Léo Santos com um cabeceamento espetacular a bater Caio Secco e a restabelecer a igualdade. Logo a seguir, os madeirenses lançaram um rápido contra-ataque e quando Paulinho Boía preparava-se para ficar isolado, foi derrubado por Vasco Sousa, que viu o cartão vermelho direto, aos 62 minutos. O Moreirense ainda pediu falta no início do lance.

Seria um sacrifício notável se a equipa conseguisse segurar o empate durante a última meia hora. E a equipa até estava a conseguir manter o adversário longe da área. No entanto, uma mão completamente escusada de Marcelo permitiu a Chuchu Ramírez voltar à marca do castigo máximo e o avançado venezuelano não deu hipótese a Caio Secco, operou a reviravolta e colocou mais três pontos na bagagem de Tiago Margarido. 

Melhor em campo Flashscore: Chuchu Ramírez (Nacional).