Eduardo Quaresma não teve dúvidas em eleger o jogo da temporada passada, diante do FC Porto, que o Sporting venceu por 2-0, como o momento mais marcante da sua carreira em Alvalade.
Depois de dois empréstimos, a Tondela e Hoffenheim, Eduardo Quaresma regressou aos leões, garantiu um lugar no plantel e, chamado à última da hora à titularidade no clássico, perante a lesão do capitão Coates, ganhou espaço nas contas de Ruben Amorim.
"Nesse jogo com o FC Porto afirmei-me e provei que era capaz de estar aqui", afirmou Eduardo Quaresma, que também apontou a principal arma para se vingar no futebol profissional: "É a mentalidade pois se não tiveres a cabeça no sitio para jogar de 3 em 3 dias não consegues estar deste desporto".
Admitindo que "não esperava" chegar à equipa principal do Sporting com apenas 17 anos, o central internacional sub-21 português também recordou alguns momentos mais complicados que o levaram a equacionar a sua carreira profissional.
"O mais importante é a paixão pelo futebol, isso faz que nunca desistemos. Eu tive uma lesão que pensei em desistir logo aos 13 anos e depois aos 15 anos mas depois havia a paixão de jogar e conhecer pessoas novas. O sonho de chegar à equipa principal foi alimentando essa paixão", lembrou Eduardo Quaresma, que também revelou como se sente após uma derrota: "Felizmente não têm sido muitas. No dia a seguir estamos chateados mas depois é a folga em nos abstraíamos com a família, namorada e amigos...é isso que nos voltar bem."
Garantindo que na equipa principal do Sporitng todos dos dias "são diferentes e especiais", o camisola 72 revelou um dos seus segredos para se concentrar antes dos jogos.
"Jogar a pataleca com maior ou menor espaço é um ritual que me ajuda a concentrar", admitiu o central leonino, que ainda nomeou os melhores amigos: "Atualmente é o (Gonçalo) Inácio. pois fizemos toda a formação juntos, mas dou-me bem com o Bragança, o Pote e o Esgaio, apesar de ser mais velho. É com estes com quem estou constantemente a brincar, mas damo-nos todos bem".