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Eduardo Quaresma e o momento marcante no Sporting: "No jogo com o FC Porto provei que era capaz de estar aqui"

Eduardo Quaresma, central de 22 anos do Sporting
Eduardo Quaresma, central de 22 anos do SportingČTK / imago stock&people / Wolfgang Denkinger/DeFodi Images
Eduardo Quaresma, central de 22 anos do Sporting, foi o convidado da mais recente edição do programa "O Próximo és Tu", do canal de televisão do clube, onde respondeu às perguntas de Rafael Fial, jovem avançado de 15 anos dos leões.

Eduardo Quaresma não teve dúvidas em eleger o jogo da temporada passada, diante do FC Porto, que o Sporting venceu por 2-0, como o momento mais marcante da sua carreira em Alvalade.

Depois de dois empréstimos, a Tondela e Hoffenheim, Eduardo Quaresma regressou aos leões, garantiu um lugar no plantel e, chamado à última da hora à titularidade no clássico, perante a lesão do capitão Coates, ganhou espaço nas contas de Ruben Amorim.

"Nesse jogo com o FC Porto afirmei-me e provei que era capaz de estar aqui", afirmou Eduardo Quaresma, que também apontou a principal arma para se vingar no futebol profissional: "É a mentalidade pois se não tiveres a cabeça no sitio para jogar de 3 em 3 dias não consegues estar deste desporto".

Admitindo que "não esperava" chegar à equipa principal do Sporting com apenas 17 anos, o central internacional sub-21 português também recordou alguns momentos mais complicados que o levaram a equacionar a sua carreira profissional. 

"O mais importante é a paixão pelo futebol, isso faz que nunca desistemos. Eu tive uma lesão que pensei em desistir logo aos 13 anos e depois aos 15 anos mas depois havia a paixão de jogar e conhecer pessoas novas. O sonho de chegar à equipa principal foi alimentando essa paixão", lembrou Eduardo Quaresma, que também revelou como se sente após uma derrota: "Felizmente não têm sido muitas. No dia a seguir estamos chateados mas depois é a folga em nos abstraíamos com a família, namorada e amigos...é isso que nos voltar bem." 

Garantindo que na equipa principal do Sporitng todos dos dias "são diferentes e especiais", o camisola 72 revelou um dos seus segredos para se concentrar antes dos jogos.

"Jogar a pataleca com maior ou menor espaço é um ritual que me ajuda a concentrar", admitiu o central leonino, que ainda nomeou os melhores amigos: "Atualmente é o (Gonçalo) Inácio. pois fizemos toda a formação juntos, mas dou-me bem com o Bragança, o Pote e o Esgaio, apesar de ser mais velho. É com estes com quem estou constantemente a brincar, mas damo-nos todos bem".