“Vou apelar à união mais uma vez, cada sócio vota por si próprio, em consciência. Vamos, sim, apelar à união, a partir de amanhã estamos todos juntos, somos todos do mesmo clube, é assim que deve ser”, disse Martim Mayer, no Estádio da Luz.
Mayer, que foi o quinto votado entre seis concorrentes na primeira volta, disse ser normal os candidatos falarem entre si e que chegou a fazê-lo com os dois finalistas, mas acentuou a tónica de que é preciso “reforçar a união” no clube.
“Tem que se conseguir reforçar a união. É importantíssimo para o clube. Vou contribuir diariamente, para que assim seja, para passar essa minha opinião aos benfiquistas porque o clube precisa, efetivamente, unir-se mais, de ser coeso, porque é daí que vem a grande força do Benfica. Sempre foi assim, historicamente, desde 1904. Portanto, é assim que vamos continuar a ser fortes”, sublinhou.
Quanto ao futuro, o ex-candidato, neto do histórico presidente Duarte Borges Coutinho, disse que estará na vida do clube, de forma participada, depois de ter avançado como candidato à presidência.
“Sou como Jesus Cristo, 30 anos no anonimato, agora é até à morte. Portanto, é continuar a seguir o meu caminho, é continuar a servir o Benfica, a apoiar a Direção e a esclarecer os sócios à medida do que seja a minha opinião sobre o dia-a-dia da vida do clube”, expressou.
O presidente em funções, Rui Costa (Lista G), e o gestor João Noronha Lopes (Lista F) disputam a presidência do clube lisboeta numa segunda volta, depois de terem sido os dois candidatos mais votados no sufrágio de 25 de outubro.
Fora da corrida ficaram o antigo presidente Luís Filipe Vieira (13,86%), João Diogo Manteigas (11,48%), Martim Mayer (2,10%) e Cristóvão Carvalho (0,18%).
Na votação, os sócios do Benfica depositam quatro boletins em urna, para os três órgãos sociais (Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral) e para o órgão estatutário Comissão de Remunerações.
Esta segunda volta decorre, novamente, com voto físico, entre as 08:30 e 22:00 no continente e Madeira, e com janela horária adaptada nos Açores e restantes locais no estrangeiro.