“Obviamente, o incumbente é sempre o mais forte. E pareceu-me que há aqui uma mudança na continuidade e que os sócios entenderam que esse é o melhor caminho para o clube e, portanto, estamos a assistir precisamente a isso. Acho que é evidente o reforço de confiança em Rui Costa”, considerou o candidato pela Lista B.
Martim Mayer fez uma primeira análise aos resultados das eleições para os órgãos sociais do clube lisboeta, que decorreram no sábado e cujos resultados foram conhecidos apenas hoje a meio da tarde.
O empresário, neto do histórico presidente Duarte Borges Coutinho, foi apenas o quinto mais votado, atrás de Rui Costa (42,13%), que é presidente em funções, João Noronha Lopes (30,26%), Luís Filipe Vieira (13,86%) e João Diogo Manteigas (11,48%).
Por último, o candidato da Lista D, Cristóvão Carvalho, foi o menos votado, com 0,18%.
“Tenho que compreender que esta minha votação foi abaixo daquilo que esperava e portanto também tenho que fazer um balanço sobre isso e com toda a humildade perceber por que é que aquilo que eu entendo que foi uma proposta feita com muito amor e com muita qualidade para os sócios do Benfica se repercutiu num resultado como este. Vou ter que perceber isso melhor”, referiu Mayer.
Martim Mayer não quis manifestar, para já, qualquer apoio a Rui Costa ou Noronha Lopes, que vão a eleições numa segunda volta, agendadas para 08 de novembro, e disse que congratulará os dois candidatos mais votados.
“Entendi que não é dia ainda para o fazer. Posso vir a fazer, não digo que não, mas também não digo que sim. É um dia de balanço, é um dia de descanso e portanto temos que nos concentrar no que aconteceu”, assinalou.
Nas eleições para o clube encarnados os sócios foram convidados a votar em seis candidatos à Direção, mas também a outros órgãos sociais, como o Conselho Fiscal e a Mesa de Assembleia, e no órgão estatutário Comissão de Remunerações.
Com um recorde mundial de votantes em clubes desportivos, de 85.710 sócios, o ato eleitoral ‘espalhou-se’ por Lisboa, em especial nos Pavilhões da Luz, todo o continente, regiões autónomas e estrangeiro.
