Em pleno Auditório Fernando Sardoeira Pinto, lado a lado com os futebolistas que tiveram o privilégio de representar “um Clube especial e diferente dos demais”, André Villas-Boas deixou-lhes uma mensagem: “Somos todos passageiros no FC Porto, mas enquanto cá estivermos vamos honrar esta grande instituição”.
Já no hall do Museu - junto aos troféus da Taça dos Campeões Europeus, da Taça Intercontinental (dois), da Supertaça Europeia, da Taça UEFA, da Liga dos Campeões e da Liga Europa -, os atletas foram recebidos por João Pinto, Rui Barros, Paulinho Santos e Lucho González.
João Pinto dirigiu-se a “uma equipa à Porto” para dar os “parabéns pela atitude” e assegurar que “todos os adeptos se reveem” num grupo de trabalho “mais perto de ganhar do que antes”.

Rui Barros, herói de tantas vitórias e colega de equipa do eterno capitão, recordou os tempos em que ambos partilhavam o balneário das Antas: “A mística não se compra. Sentia-se na intensidade dos nossos treinos e no dia a dia.”
Paulinho Santos, outra lenda do clube, é presença assídua no CTFD PortoGaia e fez questão de elogiar o empenho de quem ali trabalha diariamente: “Tem dado gosto ver-vos jogar. A mística é isso”. “Um jogador à Porto serve o FC Porto. Damos o nosso melhor pelo clube e temos de ser muito melhores do que os outros para ganhar”, acrescentou o atual treinador adjunto dos “bês”.
Lucho González, homólogo da equipa A, corroborou as palavras dos antigos jogadores que também integram os quadros portistas e afirmou que “quem está aqui é porque tem todos os valores que o FC Porto representa. Não só o clube como a cidade”.
