Recorde as incidências da partida
O momento de Estoril e Famalicão não era o melhor antes da paragem do campeonato, por isso Ian Cathro e Armando Evangelista apostavam forte nesta partida, até pelo perigo de uma chicotada psicológica pós-seleções, mas a inspiração que a equipa canarinha teve nos primeiros minutos da partida faltou quase sempre a um Famalicão que tinha perdido nas últimas duas deslocações ao António Coimbra da Mota.

Ian Cathro tinha gostado das indicações dadas pela equipa durante a paragem e a verdade é que o Estoril entrou bem melhor na partida e aproveitou da melhor forma a mudança tática - a formação de Cascais atuou com cinco defesas - para confundir um Famalicão que tardou a entrar na partida e quando tentou fazê-lo já foi tarde demais.
Logo aos cinco minutos, João Carvalho aproveitou a subida de Fabrício pela direita, com o ala a entregar ao médio português, que finalizou no coração da área, sem hipóteses para Zlobin.
O guarda-redes russo esteve sempre mais ativo do que Joel Robles, que viu a bola longe da sua área, mas nova subida pelos flancos, desta vez de Wagner Pina, acabou por resultar num penálti de Mihaj, convertido por Alejandro Marqués (31').
O Famalicão tentava finalmente dar um ar da sua graça depois de uma paragem forçada pelo seu guarda-redes, mas só um penálti quase caído do céu, cometido por Pedro Álvaro por Aranda, e convertido pelo próprio, já nos descontos do primeiro tempo, dava alguma esperança aos adeptos famalicenses que se deslocaram até ao António Coimbra da Mota.
Se a equipa de Armando Evangelista tentava capitalizar o 2-1 para procurar pelo menos o empate na segunda parte, o Estoril voltou com a missão bem definida e conseguiu controlar o jogo ao ponto de o tornar aborrecido, garantindo assim o regresso aos triunfos, depois de três jornadas, e três pontos importantes para procurar fugir à luta pela manutenção.
Homem do jogo Flashscore: Alejandro Marqués (Estoril Praia)

