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Farioli elogia SC Braga, atualiza De Jong e questiona jornalistas: "Quantos de vocês o fazem?"

Farioli quer dar seguimento às vitórias dos FC Porto
Farioli quer dar seguimento às vitórias dos FC PortoJOSE COELHO/LUSA

Leia abaixo as declarações do treinador do FC Porto, Francesco Farioli, na antevisão ao jogo com o SC Braga, agendado para domingo, às 20:30, a contar para a 10.ª jornada da Liga Portugal.

Acompanhe aqui as incidências e o relato do encontro

Análise ao SC Braga: "Estão num bom momento, no seu melhor momento, como diz o seu treinador (Carlos Vicens). Estão numa sequência muito positiva de resultados e exibições, tanto no campeonato como nas Taças, é um jogo que vai exigir a nossa melhor versão para competir como queremos".

Recuperação de Luuk de Jong: "Não está tão recuperado como gostaríamos, mas já está no relvado a fazer recondicionamento. Tem corrido quase sem dores, faz mudanças de direção, toca na bola, mas não pode estar connosco pelo menos até à pausa internacional".

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Agenda preenchida com competições europeias: "Vamos um a um, começamos com o SC Braga, que é uma equipa em grande forma, provavelmente a equipa em melhor forma ao lado do Gil Vicente. Temos de estar preparados para competir muito arduamente".

Espera um SC Braga com medo do FC Porto e mais defensivo?: "Não, com o novo treinador mudaram um pouco nas últimas cinco a seis semanas, especialmente do ponto de vista defensivo. Estão muito mais agressivos e estão melhores, vão ser corajosos da mesma forma que foram nas últimas semanas. Mostrei à equipa algumas estatísticas defensivas do SC Braga, são a segunda melhor equipa, atrás de nós, em termos de defender alto, muito agressiva nos duelos, espero uma abordagem da mesma forma. Vai ser um jogo entre duas equipas a jogar olhos nos olhos, com muitos duelos e combinações que podem desbloquear situações de um para um. É esse tipo de jogo que espero".

Mudanças na forma de atacar para atrair defesas: "Podemos atrair quem quisermos, mas se eles não saem... Neste aspeto, a narrativa que anda aí à volta não é correta e estou curioso para entender quantos de vocês vão rever o jogo depois dele acontecer. Quantos de vocês o fazem de cabeça fria? Um? Pois... Às vezes os comentários, como por exemplo depois do Moreirense (referindo-se ao treinador dos cónegos): 'Sabemos o que fazem, bloqueamos tudo, tudo está resolvido...'. Depois vemos os números, a realidade e a cabeça fria: entrámos 36 vezes na área contrária, eles só o fizeram seis vezes, fizemos quase 10 remates à baliza, eles fizeram um e foi um golo com um desvio... 

No fim, é como vos disse, tentar destruir um certo tipo de futebol é mais fácil, baixamos as linhas, acumulamos gente e isso faz com que o jogo pareça bloqueado. Isso aconteceu no último jogo, com o Nottingham Forest e jogos anteriores. Mas isso não muda o que estamos a fazer, se jogamos na metade do campo adversário é uma questão de ser paciente, de esperar pelo momento certo, não cometer loucuras nem mudar muita coisa. Precisamos de ajustar porque o jogo é diferente, pede coisas diferentes. Mas com a cabeça fria e com noção do que estamos a fazer. Podemos continuar a falar de números: na época passada, no mesmo Estádio, com o mesmo adversário, tínhamos menos 11 pontos e uma diferença de golos positiva de 3, agora temos uma diferença de golos positiva de 19. Por isso, acho que estamos no caminho certo e com coisas para melhorar".

Como surpreender os adversários em bloco baixo: "Trata-se de fazer as coisas bem, isso é a chave, com a mesma eficácia, furor, compromisso e paixão. Se não entrarmos na primeira tentativa, tentámos na segunda. É assim que temos de enfrentar equipas em bloco baixo, mas não acho que esse seja o caso amanhã, o SC Braga tem um estilo completamente diferente, pressionam com muito mais intensidade. Precisamos de mudar o chip e voltar ao que aconteceu no início da época, porque acho que é esse cenário que vamos enfrentar".

Pepê e William Gomes juntos: "A época é longa, precisamos de mudar a forma e combinações dos nossos alas. O William pode jogar nos dois lados, o Borja Sainz é puro extremo esquerdo, o Pepê conseguiu no passado fazer a transição para o lado direito, agora estamos a pedir-lhe para jogar na esquerda. O William, o Karamoh e o Angel Alarcón podem jogar nos dois lados. Por isso, um extremo invertido traz-nos umas coisas, um extremo com o pé mais forte é um cenário diferente. Dependendo do jogo vamos escolher a melhor opção".