Esta segunda-feira, a revista Kicker revelou que o FC Porto apresentou uma queixa formal na FIFA contra o empresário Andy Bara. O agente, que representa Dani Olmo, entre outros, foi o responsável por levar Cardoso Varela para a Croácia este verão.
O avançado de 16 anos, recorde-se, deixou o FC Porto e tinha tudo para ser inscrito no NK Dinamo Odranski Obrez, da quarta divisão da Croácia, uma rampa de lançamento para um outro clube de maior dimensão no futebol europeu. A FIFA impediu este processo, com suspeitas de um esquema e nunca autorizou a inscrição do internacional sub-17 português, que agora tem sido associado ao Dínamo Zagreb.
Na ótica do FC Porto trata-se de um caso de rapto e accionou todos os mecanismos legais. O avançado desapareceu após a boa prestação no Europeu sub-17, em que Portugal chegou à final, com o pai do atleta a exigir três milhões de euros para renovar contrato. Ao seguir para a Croácia, Cardoso Varela ia seguir um caminho semelhante a Mika Faye, defesa senegalês que foi diretamente do NK Kustosiya para a formação do Barcelona (atualmente está no Rennes).
A revista alemã revelou ainda que o pai de Cardoso Varela ia mudar-se para a Croácia com contrato de trabalho numa gráfica sediada em Odra, nos subúrbios de Zagreb. O dono desta empresa? Branimir Majdak, que tem uma participação na agência Niagara, de Bara, e que preside ao NK Kustosiya, outro dos clubes utilizado como rampa de lançamento.
