150 jogos: "Muito orgulho, muita correria e muita coisa, mas, acima de tudo, muito orgulho. Tinha este objectivo, mas não esperava que fosse tão rápido. Foi mais rápido do que eu esperava, mas é bom sinal porque é sinal de que jogo um grande número de jogos e isso deixa-me feliz. Foi num jogo cheio de Sportinguistas e com uma boa vitória, a maior de sempre no Estádio do Bessa. Não marquei, mas assisti, que é algo de que gosto muito também e, por isso, no geral foi bastante bom.
Boas épocas: "Tem sido assim porque tenho grandes jogadores ao meu lado e acaba por ser fácil assisti-los, seja o Viktor Gyökeres, Conrad Harder, toda a gente. Tem sido fácil e acredito que posso fazer mais e melhor ainda. Isto valoriza-me, mas é graças à equipa também. Às vezes também é uma questão de sorte, mas a sorte também dá muito trabalho. É preciso trabalhar, descansar e comer bem, preparar-me bem, fazer muito ginásio e conhecer o meu corpo. Aos 25 anos isto já acaba por ser mais fácil porque já conheço melhor o meu corpo e sei como gerir da melhor forma possível".
Sporting: "Desde miúdo que sei a grandeza do Clube e quando defrontei o Sporting também percebi isso, mas o meu pai e a minha família já me tinham passado a isso quando era pequeno e eu já tinha noção de tudo. Claro que depois, estando dentro, sendo Campeão Nacional e vivendo o que vivemos no Marquês de Pombal, ainda fiquei com mais certeza de tudo. Ainda hoje é igual. Acaba por ser sempre bom ver o estádio a gritar o meu nome quando faço golo, quando entro em campo ou dizem a equipa. Isso não mudou desde o primeiro jogo até agora. É sempre uma sensação incrível ouvir o estádio a cantar o meu nome".
Estreia: "Foi logo no primeiro jogo da Liga e não estava à espera, mas tive sempre muito apoio. Não ganhámos, acontece, mas foi especial, há-de ser sempre especial e foi com o SC Braga, um clube ao qual tenho muita gratidão. Foi muito bonito."
Melhor golo: "Talvez o que marquei contra o Nacional ou frente ao Vitória SC – ambos esta época. Ambos mais pela técnica, pelo movimento em si, mas em Guimarães acabou por ser o do empate (4-4) e significou um ponto importante para nós".
Jogar com Gyökeres: "Essa pergunta é fácil... É o Viktor, é meter a bola na frente e ele faz o resto".
Espírito coletivo: "Ainda hoje o míster falou isso no meeting, que nunca viu algo assim e eu também sempre disse isso. Este balneário é incrível. Naturalmente que há uns mais próximos, mas damo-nos todos e acho que isso ajuda porque na altura de fazermos sacrifícios uns pelos outros, acabamos por fazê-los mais facilmente".
Época: "Um bocado atípica por causa das lesões e de termos tido bastante gente importante de fora, mas acho que acabou por ajudar à união do grupo porque precisámos de todos e uns tiveram de fazer sacrifícios pelos outros."
Celebração: "O meu pai vem sempre aos jogos em Alvalade e é ele e à minha mãe a quem tenho de retribuir tudo. Ela não gosta muito de ver os jogos porque fica muito nervosa, mas a dedicatória é para eles porque se não fossem eles eu não estaria aqui de certeza. Portanto, faço questão de lhes dar tudo e de retribuir tudo aquilo que eles fizeram por mim".
Título: "Temos de ter o máximo de empenho e foco possível. Acredito que estas semanas tenham de ser de exigência máxima e de profissionalismo máximo. Descansar e comer bem, estudar bem os adversários, treinar bem e focarmo-nos ao máximo possível".
