Durante a Gala Stromp, que distingue os vários atletas do universo leonino, Frederico Varandas anunciou a recandidatura às eleições do Sporting.
“Consideramos estar a meio da nossa missão. Na escola de onde venho, nunca se sai a meio de uma missão. Quero aqui anunciar que nos iremos recandidatar ao Sporting Clube de Portugal, nas eleições de março de 2026”, anunciou o dirigente.
Frederico Varandas, de 46 anos, era diretor clínico dos leões quando se candidatou pela primeira vez à presidência do emblema lisboeta, em 2018, tendo vencido com 42,32% dos votos, antes de ser reeleito para um segundo mandato em 2022, no qual duplicou a votação (85,8%).
Enquanto presidente supervisionou a conquista de três Ligas Portugal, duas Taças de Portugal, três Taças da Liga e uma Supertaça no futebol. Foi também tetracampeão nacional de futsal e bicampeão europeu, campeão mundial de hóquei em patins, tricampeão europeu na mesma modalidade. Juntou ainda o bicampeonato nacional de andebol e o título de voleibol.
“Todos os colaboradores estão na transformação do nosso clube, uma casa onde não se chora, não se lamenta e não se desculpa, mas sim apenas procuramos ser melhores todos os dias. Foi um ano fantástico e é este o Sporting que queremos, um Sporting que ou ganha ou perde com dignidade nas finais”, afirmou Varandas.
Perante a presença de 292 pessoas na sala de uma unidade hoteleira em Lisboa, Frederico Varandas recebeu a distinção de dirigente do ano nos Prémios Stromp e assegurou que, no futebol, a equipa vai lutar até ao fim rumo a um tricampeonato de futebol que escapa aos 'verdes e brancos' desde a década de 50.
“É verdade que temos dois rivais fortes, mas também é verdade que não há uma pessoa naquele grupo que não acredite que vai lutar por um tricampeonato. Se há coisa que este grupo sabe fazer melhor do que ninguém é lutar. Eles vão lutar até ao fim, com tudo, até ao último segundo. Não vamos lutar contra tudo, nem contra ninguém. Vamos lutar apenas por um Sporting tricampeão”, garantiu o presidente.
Lembrando igualmente o investimento “nunca antes feito” na requalificação das infraestruturas, que irão colocar o Sporting “noutro patamar”, Varandas considerou esta “uma das melhores fases” da história da instituição sportinguista.
“Que orgulho e felicidade é hoje ser do Sporting. Um Sporting forte, corajoso, que não treme e que pode chegar ao Natal a cinco pontos do primeiro colocado, mas que todos os sócios sabem que vamos lá estar na luta pelo título. É o crescimento de um clube em todas as dimensões, com cada vez mais vitalidade, vigor e pujança. Muito já foi alcançado e conquistado, mas não chega. Nós queremos continuar a crescer e a vencer. Vencer sempre, tendo princípios, dignidade e ética”, ressalvou.
Durante a cerimónia, o Grupo Stromp celebrou a época futebolística do clube ao atribuir o galardão de melhor equipa do ano aos bicampeões portugueses, melhor técnico do ano a Rui Borges, melhor jogador do ano a Morten Hjulmand, revelação do ano a João Simões e o prémio destinado à academia para Eduardo Felicíssimo.
O hoquista Gonzalo Romero e a atleta Patrícia Silva foram os atletas do ano, João Coelho (voleibol) também é técnico do ano e as equipas masculinas de andebol, ténis de mesa e atletismo, e a feminina de atletismo, receberam todas distinções.
Matilde Pinto, do ténis de mesa, é a revelação nas modalidades e o ex-hoquista Ângelo Girão recebeu um prémio especial de carreira, numa cerimónia que não esqueceu Viana Rodrigues, Aurélio Pereira e Júlio Rendeiro, que morreram durante este ano.
Também foram atribuídos prémios por inerência atribuídos a conquistas de títulos europeus ou mundiais, destacando-se a equipa de hóquei em patins leonina, que arrebatou a primeira edição do Mundial de clubes, para além de 18 atletas vencedores nas seleções.
