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Fundação Benfica entrega medicamentos e material hospitalar em Cabo Verde após tempestade

Fundação Benfica entrega medicamentos e material hospitalar em Cabo Verde
Fundação Benfica entrega medicamentos e material hospitalar em Cabo VerdeFundação Benfica

A Fundação Benfica entregou esta segunda-feira, em Cabo Verde, medicamentos e material hospitalar para reforçar os hospitais das ilhas afetadas pela tempestade Erin, que em agosto provocou nove mortos, em São Vicente.

"Viemos entregar ajuda humanitária como medicamentos, luvas, calças e, por exemplo, 500 mil seringas para os hospitais. Isto representa 52 paletes, distribuídas em três contentores, que estão a chegar, pouco a pouco", afirmou o presidente da Fundação Benfica, Carlos Moia, após a entrega do apoio e de um encontro com o Presidente da República de Cabo Verde.

A fundação está também a "estudar, no terreno", as condições de vida, particularmente das crianças, e identificar apoios.

"Vamos analisar as necessidades e cá estaremos para continuar e cumprir o que assinámos hoje no protocolo. Amanhã haverá uma reunião para debater todos os problemas identificados hoje, de forma a planear um apoio realmente eficaz e contínuo", acrescentou.

A entrega insere-se no âmbito de uma campanha de solidariedade lançada pela primeira-dama de Cabo Verde, Débora Katisa Carvalho, após a tempestade de 11 de agosto.

A primeira-dama destacou a relação próxima entre o Benfica e os cabo-verdianos e agradeceu à fundação por ter respondido positivamente.

"Não é a primeira vez que a Fundação Benfica responde favoravelmente às solicitações de Cabo Verde", referiu.

Débora Carvalho acrescentou ainda que, com a campanha lançada, "ficou clara a capacidade de mobilização dos cabo-verdianos, a nível nacional, da diáspora e das instituições".

"Também se registou uma resposta positiva de instituições internacionais, de cariz governamental e institucional, às solicitações de Cabo Verde", acrescentou.

As cheias de 11 de agosto inundaram bairros, destruíram estradas, pontes e estabelecimentos comerciais, afetaram o abastecimento de energia e provocaram nove mortos, havendo ainda duas pessoas desaparecidas em São Vicente.

Em Santo Antão e São Nicolau provocaram inundações, derrocadas e destruição de infraestruturas.

O Governo cabo-verdiano declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau, aprovando um plano de resposta com apoios de emergência às famílias e às atividades económicas, através de linhas de crédito bonificado e verbas a fundo perdido, financiadas pelo Fundo Nacional de Emergência e pelo Fundo Soberano de Emergência.