Iker Casillas está numa batalha judicial com a seguradora Fidelidade e o FC Porto, na qual exige 3,7 milhões de euros. O antigo guarda-redes alega incapacidade para o trabalho, sofrida após o enfarte agudo do miocárdio que sofreu durante um treino do FC Porto em maio de 2019.
O caso está a correr nos tribunais há três anos. A Fidelidade alega que transferiu 1,5 milhões de euros, o tecto máximo anual para acidentes de trabalho, e o FC Porto alega ter pago mais de um milhão de euros em salários durante o período de inatividade. Além disso, as duas entidades não consideram ser possível provar que o esforço físico feito pelos guarda-redes nesse dia ditou o fim da carreira e frisam que o espanhol tem meios de subsistência para uma vida sem privações.
Contudo, o guarda-redes alega uma questão de justiça pelo ponto final numa carreira marcada pela longevidade, já que aos 37 anos disputava a titularidade do FC Porto.
Recorde-se que Iker Casillas disputou 42 jogos nessa temporada, antes do incidente sofrido no treino. Estava na quarta época ao serviço do FC Porto e acabou por colocar um ponto final na carreira em agosto de 2020, quando foi desaconselhado a praticar exercício físico intenso e medicado para o resto da vida.