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Momento de forma e Moreirense: "O Moreirense está a atravessar uma boa fase, não perdeu em casa, temos isso claro. Continuamos líderes, melhor defesa, melhor ataque e queremos regressar o mais rápido possível às vitórias. É esse o nosso foco".
Derrotas: "Sofremos mais golos, mas aí influencia o jogo com o Arsenal, já falámos várias vezes disso. Era uma equipa que ganhava sempre e perdemos com o Santa Clara, duas derrotas seguidas, o que não acontecia há algum tempo. Não diria que a vitória é determinante, mas é importante. É muito melhor trabalha sobre vitórias. É isso que vamos tentar alcançar".
Pressão: "Pressão tenho desde o primeiro dia em que comecei a ser treinador, tenho os meus objetivos bem definidos. Não me deixo acomodar e estou sempre à procura do melhor. Todos sabemos o timing que foi, numa equipa que ganhava sempre, um treinador que estava aqui há quatro ou cinco anos. Tocam sempre na mesma tecla. As coisas mudaram, o treinador não vai voltar, estou cá eu. Tenho confiança no meu trabalho e na equipa técnica. Estamos preparados para os desafios que se avizinham".

Dúvidas: "Não tenho dúvida nenhuma. Não é em uma semana que se muda o que aconteceu há quatro anos. Sinto que os jogadores estão confiantes, estão com a equipa técnica e querem regressar às vitórias. Contra o Santa Clara, tivemos remates, mais posse de bola, oportunidades de perigo, não tantas como queríamos, mas o resultado podia ter sido outro e não estávamos aqui a falar desta situação. A verdade é que perdemos e estou confiante que tudo vai mudar".
Moreirense contra os grandes: "Falei com os jogadores como falo todas as semanas, para preparar o jogo da melhor maneira. Não sou um treinador que quando ganha faz uma coisa e quando perde faz outra. Não mudo consoante o vento, tenho as minhas ideias e convicções e vou continuar porque acho que é com elas que vamos melhorar. Contestação? É normal. 11 vitórias seguidas, grande campanha na Liga dos Campeões e de repente duas derrotas. É perfeitamente normal e tinha de estar preparado para o que podia acontecer. Se ganhássemos estava tudo normal, se perdessemos, sabia que era normal falarem. Nervoso? Não, se ficasse não podia estar na profissão de treinador. Fico triste quando perco, é normal as pessoas manisfestarem-se, eu quando era adepto também manifestava".
Gyökeres: "O campeonato não está resolvido em dezembro. Continuamos líderes e queremos continuar. O Viktor continua com a mesma fome de marcar golos e de treinar como os outros jogadores".

Mudar de ideias: "Isso das ideias do outro treinador é difícil. Nós não somos iguais. Se vou com as ideias do outro treinador, apesar do sistema ser parecido, não sei em que se baseava, quais os comportamentos que queria. Vou imitar uma coisa que não sei? No final do jogo, perdemos e o que digo aos jogadores? O que faço? Tenho as minhas ideias, as coisas não são muito diferentes. Aconteceu um pouco de ansiedade com o Santa Clara, mas temos de ver o momento, o Sporting só tinha vitórias, perde 5-1 em casa, os jogadores querem dar uma resposta rápida com o Santa Clara, mas a bola não entrou, ficaram ansiosos, querem resolver as coisas porque sentem que podem resolver. Se calhar foi isso que complicou um pouco, mas os jogadores esforçaram-se e não foi por falta de atitude que perdemos o jogo".
Franco Israel e Eduardo Quaresma: "O Quaresma não está a 100 por cento e o Franco Israel continua doente".

Herança de Ruben Amorim: "Já disse desde o primeiro dia, quem viesse ia ter sempre essa herança, fosse eu ou outro qualquer. Foi um dos melhores treinadores da história do Sporting, pegou no Sporting numa determinada altura e passado quatro anos e meio o Sporting está muito melhor e luta por títulos. A herança é pesada, mas se não estivesse preparado tinha dito que não e não estaria aqui.
Edwards: "O Edwards conta como todos os jogadores, amanhã (quinta-feira) verão o jogo".
Balneário: "Acho que o balneário está coeso, os jogadores estão juntos, toda a gente quer remar para o mesmo lado, ninguém quer ganhar mais do que nós. Foi uma grande mudança, pode ter afetado aqui e ali, mas os jogadores estão confiantes, agora é tirar essa ansiedade de querer resolver as coisas rápido".
Processo: "A equipa acredita. O que falta é o clique de ganharmos. A equipa sente. Quando vem de muitas vitórias seguidas... Quando fomos campeões com o Ruben, quantos jogos ganhámos aos 89 ou 90? Sabíamos que ia dar, toda a gente falava da aura que existia. O Ruben sai de repente, os jogadores ficam 'será que vai dar?'. É isso que causa essa ansiedade. A partir do momento que conseguirmos ganhar o primeiro jogo e sentirem que dá e que vamos ganhar, as coisas vão correr como correm anteriormente".