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Volume de jogos: "Não podemos comparar o número de jogos em relação ao adversário, mas sim ver que fazemos jogos de dois em dois dias. A equipa tem dado uma boa resposta, se queremos um plantel que nos dê garantias para lutar por títulos - e conseguimos isso recentemente -, temos de estar preparados. Quanto ao jogo, a equipa vai estar bem porque temos tido a facilidade de recuperar bem. Vamos jogar contra um adversário competente, um novo treinador que curiosamente conhece a cada e vai ser determinante a energia, quer a dos jogadores, quer vinda de fora. O apoio dos nossos adeptos é muito importante e faz a diferença, sentimos isso na Taça da Liga e na Taça de Portugal".
Teme a equipa refém de individualidades: "Quando fala nisso é sobre o facto de terem feito os golos? O que tem desbloqueado os jogos é a força do coletivo. A equipa tem funcionado, há coisas que queremos evoluir, trabalhamos no sentido de termos a consistência para grandes exibições. O facto de termos imensos jogadores com golos e boas exibições revela que há um trabalho coletivo e a equipa joga em função disso, ao mesmo tempo conscientes que temos valores individuais muito bons que a qualquer momento ajudam a equipa a vencer".
Gestão de Tomás Araújo: "Pergunta interessante, eu acho que ele desempenha muito bem a posição de lateral direito, fez dois jogos muito bons para quem não tem rotinas nessa posição e com cruzamentos interessantes. Já tinha jogado nessa posição anteriormente, estamos muito satisfeitos com ele e também, na sombra, foi sempre tema de conversa com o António (Silva): 'No momento que não estás a jogar tens de te preparar, porque naturalmente vais voltar a jogar e tens de dar resposta'. E ele assim o fez, em silêncio, foi difícil, é campeão nacional e jogador de seleção, estar de fora e ver o colega a jogar, mas teve sempre um comportamento exemplar. Deu uma boa resposta, como treinadores ficamos satisfeitos por percebermos mais o carácter dos jogadores e que ocupam mais do que uma posição".
Apoio após assobios na Luz: "Se há pessoa que sabe a exigência dos adeptos do Benfica sou eu, estou cá há 20 anos. Houve um jogador que me disse que os adeptos já estavam mais satisfeitos depois de ganharmos a Taça da Liga, mas não é assim, tínhamos de ganhar na terça-feira para a Taça de Portugal. Independentemente do que as pessoas acham de mim, amanhã há um jogo a cumprir, independetemente do treinador que aqui esteja, é preciso vencer o próximo jogo. É isso que tento passar para os jogadores que não conhecem a exigência do clube".
Pedido de avançado: "Temos que estar atentos ao mercado, independetemente da posição, quem vier tem que contribuir com qualidade e talento para a equipa continuar a vencer".
Lesão de Renato Sanches, minutos para Rollheiser e o caso Schjelderup: "É mentalidade de campeão, é como perder, se perdemos temos que olhar para o jogo seguinte, cair e saber levantar. O Renato tem tido essa capacidade, foi um momento muito feliz para ele quando um menino agora homem da formação voltou a erguer um troféu. Tem novamente uma lesão, é não pensar muito e voltar a trabalhar para regressar forte, sabendo que tem gente deste lado que o apoia imenso. O Rollheiser é um médio mais ofensivo, o antigo treinador tentou adaptá-lo mais a número 8, mas ele está mais confortável à frente. Para o Rollheiser, ao Prestiani, ao Rêgo, têm que entender o que eu pretendo como treinador para aquelas posições. Aconteceu com o Álvaro Carreras, com o Barreiro e agora com o Schjelderup, há que perceber o que se quer em cada posição e a equipa técnica tem de ver o que o jogador tem de bom para tirar proveito e ver também alguns pontos menos fortes para trabalharem, o Schjelderup fez isso muito bem. Uma atitude mais forte na transição defensiva, mais agressivos na pressão, qualidade de jogo mais ofensiva em vez de pegar na bola e ir contra o mundo. No final do jogo contra o SC Braga, na meia-final da Taça da Liga, ele fez um jogo muito bom, se o jogo tivesse 0-0 aquela finalização que ele tentou poderia ter consequências mais negativas, não teve porque estava 3-0. Eu quero finalizações sérias, fez uma muito séria com o Sporting e agora com o Farense, este é um bom exemplo da nossa forma de trabalhar".

Baixa de Di Maria: "Por aquilo que sabemos, o Di Maria apresentou-se sem dor e, no cenário mais positivo, será apenas um jogo de fora. Independentemente do sistema, quero é dinâmicas, o atleta que jogar nessa posição terá que ter as funções que eu entendo que devem existir".
Rollheiser e Beste: "O que disse quando falei em ser mais adulto, é sentir que não é preciso fazer um golo ou driblar três jogadores para o treinador olhar para mim. Em particular, temos trabalhado muito isso na zona ofensiva, temos de ser mais agressivos na profundidade, nas diagonais e não receber tanto a bola em zonas defensivas. É para todos, não apenas para um jogador em específico. O Beste teve uma entrada muito boa na nossa equipa e ajudou-nos em determinados jogos contra linhas de cinco, sabe fechar bem o corredor e ataca bem por fora, com muitos bons cruzamentos, teve golos importantes também. Se houver proposta de mercado, temos de ver qual é a proposta, o rendimento do jogador e perceber o que o jogador sente pela proposta, sempre procurando o melhor para clube e jogador".
Como surgem as lesões de Renato Sanches: "Qualquer coisa que eu diga aqui não será o mais apropriado, eventualmente poderemos falar com o departamento médico para falar da situação, mas repito: o que quero do Renato, e sinto isso, é cair e voltar a levantar".
Famalicão venceu na primeira volta: "Não abordamos algo em especial, temos de estar preparados para tudo. Temos de olhar para todos os momentos dos jogos de forma muito assertiva. Falámos de não poder sofrer dois golos consecutivos em bola parada. O nosso objetivo é melhorar, dar respostas positivas, ser assertivos com os jogadores. Aqui não há espaço para folgas, os jogadores têm dado boas respostas a jogar de dois em dois dias, essa é a minha exigência com eles".
