Ian Cathro (treinador do Estoril):
“A equipa está insatisfeita, como eu. A nossa ideia era tentar uma vantagem maior do que o 1-0 e hoje, ao longo da segunda parte, perdemos muitas dinâmicas e fulgor para procurar uma vantagem maior. Tivemos muita bola, mas temos é de ir lá causar mais dano.
Temos de aceitar a culpa de não ter uma dinâmica mais forte e não termos conseguido o segundo golo, mas também houve o efeito do calor, não posso ser injusto.
Queremos jogar melhor, com mais bola e com qualidade, mas temos de ter bola para isso”.
José Faria (treinador do Estrela da Amadora):
“Nas minhas equipas, nos meus grupos, tem de haver ligação, temos de falar a mesma língua. Acreditávamos que para este jogo podíamos ganhar muito com o Gastão, deu muito trabalho aos centrais do Estoril e depois o Ianis entrou bem. Mas é um menino, tem muito potencial, muita qualidade. Vamos chegar lá com todos.
Estou muito satisfeito com a exibição e a equipa é o que é. Estou satisfeito com os adeptos e quando assim é fica tudo muito mais fácil.
É muito difícil trabalhar com muitos jogadores novos. No nosso caso, temos de construir tudo do zero e é mais difícil ainda porque nem todos se apresentaram no dia um.
Demora consolidar processos. Começámos pelo defensivo, porque é mais fácil, mais fica curto o processo ofensivo. Mas, esse é o trabalho do treinador e não me estou a lamentar.
(A expulsão?) Tenho de ter cuidado com o que digo, mas com outro treinador não sei se isto teria acontecido. Tento respeitar toda a gente, fizemos um jogo muito capaz, respeitámos os adversários, mas temos de ser mais flexíveis e nós, os intervenientes, acabamos envolvidos nestas situações. Foi muito fácil expulsar-me. Foi um jogo intenso, com duas boas equipas, e de repente acontece um lance destes. O árbitro tomou a decisão, certamente saberá porquê”.