José Faria (treinador do Estrela da Amadora):
“Antes do golo o AVS já tinha tido outra oportunidade. Foram mais fortes, quiseram mais e foram mais competentes.
Talvez tenha tido ansiedade. Não conseguimos corresponder dentro do campo ao apoio dado pelos adeptos.
Frente ao Estoril Praia será uma final. Espero ter esse espírito dentro de nós. Esta equipa já mostrou que o consegue fazer, como já o fez frente ao FC Porto. Do outro lado teve uma equipa que venceu mais duelos. Não foi um jogo bem conseguido da nossa parte. Há muita coisa a analisar.
Não houve surpresa tática. Os jogadores sabiam que ia haver muitos duelos. Do ponto de vista do jogo jogado conseguimos controlar a maior parte das vezes. No lance em que o Vasco faz o cruzamento temos dois homens a marcar e um na cobertura, que taticamente é o que se pede, mas se um salta mais e outro salta menos fica difícil assim”.
José Mota (treinador do AFS):
“Estou feliz. Encontrámos a tal vitória que nos dá alento para continuar neste trajeto. Este jogo era importante para o próximo e para o campeonato. Era um jogo muito difícil. Aqui reside as questões: como preparámos? Como entrámos na mente dos atletas.
Foi um vitória importantíssima e fomos melhores que o Estrela da Amadora. A minha equipa acreditou que podia ser melhor. Não estivemos à espera da transição. Tentámos assumir o jogo e sermos ambiciosos. Acreditámos e vencemos. Se estivermos à espera que as coisas aconteçam dificilmente acontecem. Este grupo de trabalho mereceu a vitória, inteiramente justa.
Eu acreditei. Eu acredito. Não vou mudar agora, nem nunca o faria. Acredito no AVS que é um clube que me diz muito. Sei que a minha chegada era importante para dar um tónico. Mas eu não ganho jogos. Este grupo de trabalho é que me fez vir para aqui. Sei que têm qualidade. Termos é de fazer sobressair essa qualidade. Há momentos em que não podemos vacilar. E hoje era um deles.
Depois do golo conseguimos não sofrer. Soubemos não sofrer. Verificou-se aquilo que conversámos ao longo da semana.
Tive o cuidado de falar com o Gustavo. Disse-lhe que pela equipa temos de sofrer. Não me recordo de o ter feito. Temos de perceber todas as intenções. Pedi-lhe desculpa, mas a equipa estava a precisar. Os meus dois homens defensivos estavam muito bem. Em função do meu raciocínio para o jogo acabei por escolhê-lo”.