Recorde as incidências da partida
José Faria (treinador do Estrela da Amadora):
“Foi uma infelicidade, é algo que faz parte do futebol. Eu acredito na competência e no profissionalismo, no rigor, no bom trabalho e tentámos fazer isso. Obviamente, acho que não entrámos bem no jogo e sofremos um golo mais por demérito nosso do que propriamente por mérito do Estoril Praia."
"Reduzimos, sempre sabendo que a busca seria pelo empate, descurámos a parte defensiva e com alguma naturalidade acabámos por sofrer o quarto golo numa altura em que devíamos ter tido mais rigor, mais frieza, mas para o bem e para o mal o estádio José Gomes traz isto, a emoção, o querer lá chegar e ter mais coração que cabeça."
"O Jovane Cabral veio para cá num momento crítico da carreira dele, em que precisava, claramente, de voltar a jogar, de voltar a ser feliz. Teve vários empréstimos seguidos, uma série de lesões e nós acolhemos muito bem o Jovane, acreditámos muito no potencial dele. Esta semana, pessoalmente, eu achava que ele iria dar o ‘clique’ e tive uma conversa com ele antes do jogo”.
Ian Cathro (treinador do Estoril Praia):
"Xeka e Yanis Begraoui titulares para surpreender o Estrela da Amadora? Não, isso não fez parte das minhas escolhas."
"O Xeka está a voltar de uma lesão, que acabou por ser um bocadinho mais complicada do que esperávamos no início e está a voltar para ser opção e o Yanis é alguém que já começou alguns jogos e tem capacidade para jogar naquele lugar, tem capacidade para jogar atrás do avançado e hoje voltámos a tê-lo lá no meio. Talvez tenham dado um bocadinho mais de maturidade, mas nada para surpreender."
"(Estoril Praia não marcava quatro golos fora há 75 anos) Sentimento especial? Se tivesse ficado 4-0, sim. Mas 2-4 não sabe tão bem, a sério, faz parte da nossa realidade e da nossa construção. Não quero falar de nada negativo, porque hoje eles (jogadores) não o merecem. Eles merecem os parabéns, porque trabalham muito”.