Hugo Oliveira (treinador do Famalicão):
“Demos meia parte de avanço ao adversário. Entrámos no jogo de forma lenta, com algum receio, a tentar jogar de forma mais segura e sem dinamismo.
Na segunda parte, quando estávamos a corrigir e surgir mais dinâmicos, tivemos uma perda de bola que resultou num grande golo do Farense.
Ainda reagimos, começámos a criar mais oportunidades e, apesar de achar que podíamos ter feito ainda mais, acho que o resultado é injusto.
Não podemos ter receio de colocar em campo as ideias que trabalhamos durante a semana. Temos de acreditar mais no que fazemos para rompermos as linhas dos adversários que jogam com um bloco mais baixo. Não é uma desculpa, mas temos de fazer melhor.
Vimos de algum tempo sem vencer em casa e precisamos que os adeptos sofram connosco e nos empurrem para as vitórias. Os jogadores estão tristes, queriam dar uma alegria aos adeptos e ao nosso guarda-redes Zlobin (que recupera de lesão).
Tozé Marreco (treinador do Farense):
“Foi uma vitoria 'suada', mas justa. Controlámos quase todo o jogo frente a uma equipa muito boa, com jogadores que podem fazer a diferença.
Entrámos muito bem na segunda parte, marcando um bom golo, mas, quando a vantagem parecia estar controlada, metemos o adversário novamente em jogo, com um erro nosso. O Famalicão ainda se entusiasmou, mas de forma justa conseguimos segurar os três pontos.
Estamos a respirar melhor na classificação, mas ainda com muito trabalho a fazer. As exibições têm sido consistentes e a confiança no que fazemos é cada vez maior”.