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Liga Portugal: As declarações dos treinadores após o SC Braga-AFS (4-1)

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga
Carlos Carvalhal, treinador do SC BragaJOSÉ COELHO/LUSA
Declarações após o jogo Sporting de Braga-AFS (4-1), da 29.ª jornada da Liga, disputado este domingo em Braga.

Recorde as incidências da partida

Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga):

“Há dias em que se acerta e antecipámos que o AFS podia jogar com uma linha de cinco (a defender) em função dos resultados e do treinador já ter jogado assim anteriormente."

"Daí termos entrado bem em jogo, fomos muito pressionantes e, num desses lances, o Patrão ganhou uma bola e fizemos o primeiro golo. Depois, fizemos o 2-0 e o 3-0, mas depois sofremos um golo numa desatenção nossa."

"Na segunda parte, antecipámos que iam passar para o 4x2x3x1 e ajustámo-nos à equipa do AFS, não concedemos oportunidades e criámos mais duas ou três para marcar. Foi uma vitória justa e clara."

"Melhor versão da equipa? Sim. Não começámos a época, não escolhemos o plantel, herdámo-lo. Nessa fase, não estávamos preparados para a densidade competitiva, mas fomo-nos aguentando bem nas diferentes competições. Depois de janeiro, e da reformulação do plantel, fomos evoluindo como equipa, os jogadores passaram a cometer menos erros e a conhecer melhor o futebol português. Mas, temos ainda muita coisa para retificar, nada é perfeito."

"O Patrão e El Ouazzani são jogadores diferentes e não me espantou nada que o Amine (El Ouazzani) tenha marcado, ele estava a precisar de sair por causa dessa pressão intensa de marcar. Pensei que isto podia acontecer e ainda bem que aconteceu. O Patrão jogou porque mereceu jogar, é um avançado que tem muitos atributos, joga muito bem em apoio, sabe jogar em rutura e tem movimentações muito inteligentes. Sabe encher a zona por onde anda."

"(91.ª vitória) Significa muito, obviamente. Sou de Braga e do SC Braga. Comecei a jogar no clube com 11 ou 12 anos, nasci a um quilómetro daqui e, quando estás no teu clube e consegues um registo destes, é um orgulho muito grande. Mas, agora não é hora de festejar nem de desfocar. Estava aqui o meu neto e a minha família”.

Rui Ferreira (treinador do AFS):

“Na primeira parte, não fomos tão agressivos como poderíamos ter sido, sentimos dificuldades, alguma ansiedade, mas não foi tão fraca porque logo a seguir ao golo do Braga podíamos ter chegado ao empate, mas ficámos muito por aí, foi muito curto, muito por culpa do nosso nervosismo. Mas, metemo-nos a jeito para que o Braga fizesse esse resultado na primeira parte."

"É difícil para quem quer ter o comando do jogo ser uma equipa tão macia."

"Não foi por termos mudado a estrutura na segunda parte que nos deu mais capacidade. O Braga geriu um pouco mais o jogo e recuou mais um bocado, acordámos tarde e não chegou para fazer mais um golo."

"Falhou muita coisa na organização defensiva, vários erros, há coisas que são difíceis de controlar, fruto também dessa mesma ansiedade e nervosismo. Mas, o problema é bem maior e é aí que temos que incidir e tentar resolver o problema. Os jogadores querem, mas muitas vezes não conseguem, e cabe-me a mim fazer isso, até na parte mental."

"(Farense ganhou, como abordar os últimos cinco jogos?) Com o mesmo discurso e pensamento que tem sido transmitido: dependemos de nós e queremos fazer mais e melhor para fazer pontos. Temos que trabalhar e melhorar os índices competitivos e organizativos. Temos um jogo em casa na próxima jornada que é fundamental ganhar. Temos que nos preparar da melhor forma, não há espaço para nervosismos e erros, mas para confiança e ir à procura de ganhar jogos, sabendo que isto é futebol e que tem momentos de pressão e os jogadores devem estar preparados para isso”.

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