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Liga Portugal: As declarações dos treinadores após o SC Braga-Nacional (1-0)

Carvalhal queria mais golos
Carvalhal queria mais golosLUSA

Declarações após o jogo da 23.ª jornada da I Liga de futebol entre Sporting de Braga e Nacional, que decorreu hoje em Braga, e que os minhotos venceram (1-0).

Recorde aqui as incidências do encontro

Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga):

“Tivemos uma entrada fortíssima, nos primeiros três minutos contabilizei três ocasiões flagrantes de golo. Depois, houve uma reação do Nacional com duas aproximações à nossa baliza, mas fizemos o golo. Depois, entrámos naquela situação de poder fazer dois metros para fazer o segundo golo, mas só fizemos um (metro) porque não queríamos sofrer. Com mais definição, podíamos ter feito o segundo golo e a equipa ia subir de nível. A equipa agarrou-se coletivamente, houve muita vontade e irreverência, há jogos em que se ganha assim e a vitória não sofre contestação.

Equipa mais resultadista? Temos as pedras ao nosso dispor e um adversário para defrontar. Vamos para cada jogo com uma estratégia para vencer, por isso é que em sete vencemos seis e empatámos um. Se poderia ser melhor em qualidade aqui e ali? Poderia, mas a equipa não está a sofrer golos, está a marcar e fazer o seu caminho. O Chissumba fez um bom jogo de princípio ao fim e a defesa globalmente está a evoluir. Acima de tudo queremos ganhar jogos, sem dúvida.

No nosso campeonato não tem havido grandes resultados desnivelados ou grandes exibições das equipas. O campeonato está um pouco assim, há muita disputa, as equipas têm muita qualidade e os pontos estão muito difíceis. Todas as equipas, sobretudo as que estão mais em cima, têm perdido mais pontos que o habitual.

Estou satisfeito pela vitória, mas podíamos e deveríamos ter feito mais golos porque tivemos claras ocasiões para marcar, mas isso era de certa forma injusto para o Nacional.

(Gestão a pensar no jogo com o Benfica, quarta-feira, dos quartos de final da Taça de Portugal?) Não geri absolutamente nada, pensei só no jogo (com o Nacional), as saídas do João Moutinho e do Ricardo Horta foram para refrescar a equipa, eles estavam um pouco desgastados, o que é normal, somos a equipa do campeonato com mais jogos. Quisemos dar mais força ao meio-campo com o Racic e o Diego Rodrigues. O Racic sofreu uma pancada e ficou muito limitado.

Quarta-feira será outro jogo, a partir de amanhã vamos olhar para o Benfica e tentar perceber que Benfica vamos encontrar. O Benfica é uma equipa que tem duas facetas em termos de gestão neste momento. Pensamos que vai jogar na máxima força contra nós. Vamos tentar preparar o jogo da melhor forma para ir à luta tentar seguir em frente na Taça de Portugal”.

Tiago Margarido (treinador do Nacional):

“Sabíamos de antemão que íamos defrontar um SC Braga fortíssimo, numa fase de ascensão, nos últimos 18 pontos fez 16, a jogar em casa diante do seu público, contávamos com muitas dificuldades. Esses erros na construção (nos primeiros minutos) tiveram que ver com a rapidez da bola e da circulação, a relva estava molhada e muito rápida. Depois de ganhar confiança a equipa foi crescendo, mas no momento da chegada à área estávamos a travar e a voltar para trás. Tentámos corrigir isso ao intervalo.

(Poucas oportunidades) Na primeira parte, tivemos três aproximações que podiam ter dado golo, depois na segunda parte tentámos ser mais ambiciosos, tentámos tudo, colocámos dois pontas-de-lança e mantivemos o jogo aberto até ao fim”.

Leia aqui a crónica da partida