Recorde as incidências da partida
César Peixoto (treinador do Gil Vicente):
“Fomos a equipa que criou mais situações, que mais quis jogar depois do golo. A primeira parte foi muito receosa, com duas equipas muito iguais. O Moreirense geriu a bola e nós tivemos receio. Demo-nos à pressão do Moreirense e não encontrámos o melhor caminho para chegar à área. Faltou encontrar espaço para acelerar e encontrar espaços no lado oposto. O Moreirense tem duas situações de finalização fora da área e esteve instalado no nosso meio-campo.
Tivemos uma entrada em falso na segunda parte. Numa falta semelhante a dois lances não marcados a nosso favor na primeira parte, o Moreirense marca. Uma bola parada acaba por decidir o jogo. A partir daí, mexemos no jogo e desbloqueámos. A partir daí, o Moreirense agarrou−se aos pontos e fez muito ‘antijogo’. Não condeno, porque cada equipa faz como deve entender. Faltou-nos decidir melhor em zonas de finalização.
No mínimo, merecíamos o empate. É um resultado castigador. Com a confiança e com os pontos, poderíamos ter decidido melhor. O guarda-redes adversário foi o melhor em campo. Fez duas grandes defesas para garantir o triunfo do Moreirense.
A equipa tem entrado receosa nos jogos em casa. Depois de sofrer, desbloqueou e tornou-se agressiva. Na primeira parte, as equipas vêm com planos bem estudados uma da outra, pelo que é normal os jogos serem mais amarrados”.
Cristiano Bacci (treinador do Moreirense):
“É uma coisa positiva (saber sofrer). A equipa foi exemplar. Os jogadores que saíram do banco entraram muito bem. Ajudaram a equipa. A vitória foi justíssima.
Não vou olhar para a tabela classificativa (a propósito de a manutenção no campeonato estar ou não assegurada). Quero acabar bem o campeonato. O plantel demonstrou boa mentalidade. Temos de empurrar a equipa para lugares mais altos.
Apesar de termos mais posse de bola na primeira parte, não conseguimos desequilibrar. Não fomos objetivos. Ao intervalo, falámos no sentido de empurrar a equipa para a baliza. Fomos mais assertivos”.