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Liga Portugal: Declarações dos treinadores após o Arouca-Estoril (1-1)

Arouca e Estoril empataram a um golo
Arouca e Estoril empataram a um goloPAULO NOVAIS/LUSA
Declarações após o jogo Arouca-Estoril Praia (1-1), da 26.ª jornada da Liga Portugal, disputado este domingo em Arouca.

Recorde as incidências da partida

Vasco Seabra (treinador do Arouca):

"Houve mérito do Estoril Praia. Eu acho que foi um jogo muito difícil, de facto, provavelmente o jogo mais difícil que tivemos com bola. É normal que, numa ou outra situação, sejamos desbloqueados, não há equipas que nunca sejam batidas em pressão, mas acho que fomos sempre conseguindo aguentar. É verdade que eles tiveram duas ou três boas situações em que poderiam ter feito golo, mas algumas delas até por mérito individual também."

"Normalmente, somos fortes a conseguir quebrar o adversário. Hoje tentámos várias coisas e não estávamos a conseguir que a bola ultrapassasse essa pressão. Havia depois muito espaço para lá dela, tal como aconteceu no lance do golo."

"A equipa trabalhou muito. Tenho muito orgulho deles pela forma como se entregaram ao jogo. A verdade é que depois fomos desbloqueados numa situação de grande penalidade em que voltámos ao mesmo. Eu não gosto de falar de árbitros, mas eu sei que na Liga dos Campeões este penálti não seria marcado, porque o videoárbitro não iria chamar. Foi um lance em que uma pessoa pode achar que é falta e outra não, o videoárbitro não deve interferir desta forma, só quando há situação clara."

"Isto incomoda-me, porque os jogadores trabalham muito. E nós sermos quebrados numa situação destas custa. Mas, independentemente disso, em termos de justiça, provavelmente eu acho que o resultado até se adequa".

Ian Cathro (treinador do Estoril Praia):

"Muitas vezes, depois de um jogo de futebol, alguém diz que o resultado é injusto. Eu acho que isso não vale a pena, é conversa de café. Acho que a equipa do Estoril Praia fez um grande jogo, mostrámos bom futebol. Assim dá para vender bilhetes para ver a nossa equipa, eu gosto de ver os meus jogadores a jogar à bola."

"Estamos tristes, porque não conseguimos o nosso objetivo. Obviamente, não controlámos todos os momentos do jogo ou a bola não teria entrado na nossa baliza. Mas, mesmo aí, foi uma situação um pouco rara. Há erros que cometemos também e nós temos de aceitá-los. Esse vai ser o nosso processo nesta época e na próxima também vamos continuar assim. Esta equipa vai querer jogar sempre, não vamos andar aqui a fazer outras coisas."

"Nós entrámos bem no jogo. Pouco a pouco fomos percebendo a pressão do Arouca, e, como nós temos várias dinâmicas, arranjamos sempre uma ou duas que dão mais jeito para a nossa progressão. Nos primeiros 20 ou 25 minutos, estivemos a identificá-las e depois conseguimos chegar à área mais vezes, produzindo mais oportunidades de golo e fomos continuando neste registo".