Mais

Liga Portugal: Declarações dos treinadores após o Casa Pia-Estrela da Amadora (1-0)

João Pereira orgulhoso, José Faria revoltado com arbitragem
João Pereira orgulhoso, José Faria revoltado com arbitragemLUSA
Declarações após o jogo Casa Pia – Estrela da Amadora (1-0), da 21.ª jornada da Liga Portugal, disputado no domingo em Rio Maior:

Recorde aqui as incidências do encontro

João Pereira (Treinador do Casa Pia): 

“Foi uma resposta de um grande grupo e para o provarem tinham de dar essa resposta sobre o que acredito ter sido um percalço.

Vamos fazer as contas no final, mas uma vitória com baliza a zeros é muito importante para nós. Foi a quinta vitória em casa e estamos mais próximos da manutenção também.

O Estrela empurrou-nos aqui e ali para trás, mas também queríamos aproveitar algumas debilidades que estavam a sentir em termos individuais. A estratégia esteve lá, só não conseguimos ter tanto sucesso a fazer o 2-0, que era isso que nós queríamos. Soubemos sofrer e as grandes equipas são feitas assim.

Queremos 35 pontos (para assegurar a permanência). Foi o objetivo que traçámos e a melhor forma de o conseguirmos é com a vitória já em Moreira de Cónegos na próxima jornada”.

José Faria (Treinador do Estrela da Amadora):

“Entrámos bem, com o plano bem definido. Nos primeiros 15 minutos o Casa Pia pouco ou nada criou. Depois começámos a falhar a pressão, até que acontece o lance do golo, em que o que falhou é aquilo que tem falhado ultimamente: foi uma falha clara da equipa de arbitragem. Não percebo bem porquê, já vi e revi o lance.

Vi os meus jogadores revoltados no balneário, jogadores que não precisam de estar envolvidos neste tipo de polémicas, mas que sentem que o jogo foi uma injustiça. Pelo menos, é decidido num lance em que, para mim, a equipa de arbitragem claramente erra.

Segunda parte difícil, num campo difícil, mas quem entrou conseguiu acrescentar. Depois, mais uma série de lances duvidosos. Assim torna-se difícil.

Este tipo de derrotas custam porque os jogadores sentem claramente que não foram inferiores. Quando chega o momento em que os meus jogadores são visados e se sentem completamente revoltados e em que no balneário só se fala no erro que decidiu o jogo, tenho de os defender.

Os árbitros, hoje em dia, têm uma certa preocupação com o que se diz publicamente, pedem para cooperar, e nós até entendemos porque são seres humanos e também erram. Agora, são demasiados erros e a dualidade de critérios de uma semana para a outra no videoárbitro... Quero acreditar que é azar porque efetivamente tem sido recorrente.

Não precisamos que ninguém erre a nosso favor. Só precisamos de não ser prejudicados. Não vencer não ajuda (a contrariar ciclo negativo) mas não é só um trabalho mental. É no seu todo. Não olhar muito para a tabela, trabalhar semana após semana de forma muito focada para, na sexta-feira, darmos uma boa resposta no Bessa".

Leia aqui a crónica