Recorde as incidências da partida
Hugo Oliveira (treinador do Famalicão):
“Foi um jogo sempre controlado. Dominámos quase sempre, mas sabíamos que ia ser difícil, perante uma equipa extremamente competitiva. Tivemos a segurança, os caminhos para colocar o nosso jogo e encontrar espaços. Na primeira parte de uma forma mais difícil, mas na segunda já foi mais fácil."
"Chegámos ao golo, mas depois aconteceu o momento mais sofrido e que não era suposto acontecer. No entanto, a reação foi logo forte e isso mostra a mentalidade de um grupo que trabalha muito."
"Os adeptos são extremamente importantes para nós, porque, quando estão connosco, jogamos com mais 15 e hoje foi um jogo desses. Vimos de três vitórias consecutivas em casa, o que é muito bom na nossa Liga, porque as equipa quando jogam fora estão mais preocupadas com o processo defensivo. Foi um bom jogo para os adeptos."
"Na jornada anterior jogámos em Alvalade diante do campeão e estivemos sempre de olhos postos na baliza adversária. É uma equipa corajosa, com um coração muito grande e temos esta forma de estar”.
Rui Ferreira (treinador do AFS):
“É muito fácil explicar o que se passou neste jogo. Um jogo que abordámos dentro da melhor maneira e, à medida que foi fluindo, fomos cometendo alguns erros que não estavam dentro do nosso plano de jogo."
"Fomo-nos metendo a jeito e, a partir desse momento, fomos criando algum desconforto, um desconforto atrás do outro, que acabaram por resultar no golo do Famalicão."
"Reagimos, fizemos o golo e, quando aparentemente tudo podia estar mais controlado e mais confiante para o nosso lado, a nossa abordagem foi claramente negativa na forma como sofremos o segundo golo."
"A partir daí fomos arriscando, colocando jogadores nos corredores laterais para abrir o jogo e dessa forma íamos despovoar o nosso meio-campo. Mas expusemo-nos em demasia e acabámos por sofrer mais dois golos."
"Um resultado pesado. Mas temos que aceitar e arrepiar caminho e temos todos que perceber que temos que jogar como uma equipa que está a lutar para não descer de divisão e não jogar como uma equipa que está a lutar pela Europa. Temos que ser humildes, a começar por mim. E nesse sentido vamos trabalhar para poder melhorar."
"Hoje, optámos pelo Nenê, por ser um jogador experiente e por causa da nossa pressão. Estava planeado ele estar na área e é forte na bola parada. Não ia jogar o jogo todo, mas acabou por jogar. Não posso permitir nem a mim nem aos jogadores atirar a toalha ao chão quando o jogo não está acabado. Falta sete finais e temos de lutar pelos objetivos”.