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Liga Portugal: Declarações dos treinadores após o Gil Vicente-Estoril (1-2)

Xeka tenta fugir de um adversário
Xeka tenta fugir de um adversárioJOSÉ COELHO/LUSA
Declarações no final do encontro Gil Vicente-Estoril (1-2), da 20.ª jornada da Liga, disputado este sábado no Estádio Cidade de Barcelos.

Bruno Pinheiro (treinador Gil Vicente)

Análise: “Trabalhámos para ganhar o jogo e, sinceramente, acho que fomos a equipa que mais procurou o golo. Mesmo sem ter tantas vezes a bola, conseguimos ser objetivos no último terço e tivemos algumas oportunidades de golo, mas o futebol é isto. Desta vez, calhou-nos ter um golo anulado por sete centímetros. Sabemos que o caminho que falta é longo e duro e só trabalhando todos os dias é que podemos chegar a bom porto".

Mensagem ao intervalo: "Ao intervalo fui duro com eles (jogadores). Tínhamos feito um início de jogo bom, podíamos ter feito dois ou três golos e, quando estávamos a ganhar, baixámos as linhas. Na segunda parte, não posso apontar o dedo a ninguém, foram autênticos guerreiros em campo. Custa bastante até porque criámos bastantes oportunidades".

Sobre o recuo da equipa depois de ter estado a vencer: "Não sei se é alguma intranquilidade, alguma imaturidade do grupo. Acho que é uma mistura de tudo. No entanto, na segunda parte não recuámos linhas e a vitória não sorriu”.

Ian Cathro (treinador Estoril)

Análise: “Queremos sempre fazer o jogo perfeito e dominar todos os momentos, mas, hoje, não o conseguimos fazer. No entanto, o futebol tem várias coisas importantes e, provavelmente, as mais importantes são a atitude e mentalidade dos jogadores. Isso conseguimos, com os jogadores a mostrarem, até ao final, que queriam ganhar o jogo. Temos de levar esta atitude para outras partidas".

Sorte: "É impossível usar a palavra sorte depois de ver o trabalho que os jogadores fizeram em campo, por isso, não vou permitir que ninguém use essa palavra. No futebol podemos falar de tática e técnica, mas no fundo é trabalho. Sofremos um pouco, porque normalmente sabemos controlar a profundidade, mas hoje não conseguimos. Não foi o jogo perfeito, mas o trabalho e o espírito dos jogadores foi perfeito. O futebol é baseado no trabalho e os jogadores trabalharam muito".

Sobre a melhor fase da época: "Queremos ganhar todos os jogos, mas sei não é possível. Não vejo isso da fase boa ou má. Sei que se não treinar bem durante a semana, se não jogar bem com o Boavista (na próxima semana), vamos sentir o oposto".

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