Mais

Liga Portugal: Declarações dos treinadores após o Moreirense-Gil Vicente (3-2)

César Peixoto, treinador do Moreirense
César Peixoto, treinador do MoreirenseJOSÉ COELHO/LUSA
Declarações após o jogo Moreirense–Gil Vicente (3-2), da 11.ª jornada da Liga, disputado no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, Guimarães.

Recorde as incidências da partida

César Peixoto (treinador do Moreirense):

“É uma vitória ‘épica’. Foi um jogo em que estivemos melhor na primeira parte. O Gil Vicente é uma equipa sólida, bem trabalhada. Nas situações em que conseguiu transitar (para o ataque), marcou um golo. Criámos várias situações de envolvimento, cruzamentos, remates para golo com defesas do guarda-redes. Fomos a melhor equipa."

"Ao intervalo, era preciso retificar detalhes e melhorar a definição no ataque. Sofremos o 2-0 numa infelicidade, mas os jogadores foram ‘guerreiros’. Com as substituições, colocámos jogadores que atacam o espaço. Partimos a equipa e arriscámos. Construímos uma vitória justa, num jogo em que não precisávamos de ter sofrido tanto. A ‘alma’ desta equipa é fantástica. Construímos a vitória merecidamente."

"O (Luís) Asué é um jogador em que acreditamos muito, trabalhador e humilde. Os avançados vivem de golos. Quando marcam, ficam mais confiantes. Vai ser muito importante nesta época. O Schettine chegou mais tarde, mas ‘agarrou’ o lugar e tem feito golos. Há um ‘espírito de grupo’ forte, mas também muita concorrência interna."

"O objetivo do Moreirense é a manutenção. Vínhamos de duas derrotas com duas das melhores equipas portuguesas, o FC Porto e o Vitória SC. Com o Vitória, fizemos um bom jogo e merecíamos o empate. É bom termos 17 pontos, mas ainda falta muito campeonato."

Bruno Pinheiro (treinador do Gil Vicente):

“Conseguimos fazer dois golos. Depois, acabámos por ser um bocadinho ‘empurrados’ para trás. O primeiro golo desestabilizou bastante a equipa. Poderíamos ter feito dois golos pelo Fujimoto. Não os fizemos. O adversário fez (golo), infelizmente. O jogo ficou perdido. Há que pensar no próximo jogo."

"O Félix (Correia) e o (Tidjany) Touré são mais fortes a jogar à esquerda (do ataque). O Félix consegue ser mais equilibrado no ataque e ‘perde’ menos por passar para a direita. O Touré dá muito à equipa ofensivamente. É uma ‘seta’ apontada à baliza. Viemos aqui jogar para ganhar."

"Temos jogadores que vão às seleções nacionais e alguns atletas ‘tocados’. A paragem vem-nos ajudar a trabalhar mais. O ‘foco’ está em manter a baliza a zeros. Nesta época, não temos conseguido manter a baliza a zeros. Isso está-nos a custar pontos, muitos pontos."

Leia a crónica do Flashscore